Polícia faz operação na sede da Mancha Verde atrás dos suspeitos

Autoridades estão atrás de seis membros da organizada suspeitos de participarem do ataque a ônibus da torcida do Cruzeiro

1 nov 2024 - 10h27
Foto: Instagram/Torcida Mancha Alviverde - Legenda: Polícia procura suspeitos na sede da Mancha Verde / Jogada10

A Polícia Civil de São Paulo faz buscas nesta sexta-feira (01/11) para tentar localizar os integrantes da Mancha Verde, envolvidos no ataque ao ônibus de torcedores do Cruzeiro. A emboscada aconteceu no domingo (27/10) na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo. Um pessoa morreu e várias ficaram feridas.

A operação cumpre seis mandados de prisão expedidos pela Justiça. Entre elas, o presidente, o vice-presidente e um diretor da Mancha Verde. Além disso, outros três integrantes da organizada do Palmeiras também são procurados pelas autoridades. A justiça decretou a prisão temporária dos seis por 30 dias.

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Os policiais também fazem buscas e apreensões na capital paulista, em Taboão da Serra e São José dos Campos. São dez endereços alvos dos investigadores, entre eles, a sede da torcida organizada, na zona oeste de São Paulo.

Segundo a delegada que coordena a operação, Fernanda Herbella, o objetivo é prender os alvos envolvidos no crime e coletar o maior número de provas que possam auxiliar na continuidade das investigações.

Até aqui, nenhum dos mencionados está preso ou se entregou para as autoridades. Assim, eles estão sendo considerado foragidos pela polícia. Os seis estão sendo investigados por suspeita de participarem do ataque aos ônibus de cruzeirenses da Máfia Azul, no último domingo (27/10), que matou um torcedor da Raposa.

Os procurados são: Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Verde; Felipe Mattos dos Santos, vice-presidente da Mancha Verde; Leandro Gomes dos Santos, diretor da Mancha Verde; Henrique Moreira Lelis, membro da Mancha Verde; Aurélio Andrade de Lima, membro da Mancha Verde e Neilo Ferreira e Silva, professor de artes marciais e membro da Mancha Verde.

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A investigação da Polícia atrás da Mancha Verde

O caso acabou sendo registrado na Delegacia de Mairiporã como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e tumulto com violência. Além disso, a Promotoria classificou a torcida organizada como "facção criminosa".

As autoridades, aliás, estão analisando vídeos que circulam na internet e filmagens de câmeras de segurança para identificar mais autores do ataque a ônibus dos torcedores da Máfia Azul.

Em suas páginas na internet, a direção da Mancha Alviverde negou que tenha organizado, participado ou incentivado qualquer ação relacionada a emboscada contra os cruzeirenses. E que não se responsabiliza por ações isoladas de palmeirenses envolvidos no ataque.

Por volta das 5h de domingo (27/10), torcedores do Palmeiras armaram uma emboscada, deixando os cruzeirenses encurralados. Ao menos dois ônibus acabaram atingidos (um deles incendiado). As vítimas, aliás, todas cruzeirenses, acabaram levadas para o Hospital Anjo Gabriel, em Mairiporã.

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Aliás, com a chegada da Polícia Rodoviária Federal, os palmeirenses fugiram do local. Um deles, aliás, portava um fuzil. Em resumo, uma das pistas da Rodovia Fernão Dias ficou fechada para a remoção de bombas caseiras e pregos no asfalto.

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