Na entrevista coletiva prévia a final da Sul-Americana, entre Racing e Cruzeiro, o técnico Gustavo Costas demonstrou um misto de contentamento com a campanha até aqui construída.
Além disso, o treinador de ampla identificação com a Academia mostrou alta dose de confiança na conquista de uma taça inédita. Algo que quebraria um jejum de 36 anos sem conquistas continentais, já que a última foi em 1988. Na oportunidade, aliás, Costas era zagueiro do clube de Avellaneda na conquista da extinta Supercopa da Libertadores, justamente contra o mesmo rival do próximo sábado (23).
"Isso é o que eles conseguiram. Eu sempre digo a eles, estou orgulhoso desse grupo. Eles conseguiram muitas coisas. Nós recebemos muitas pancadas e eles tiveram a coragem de se levantar. Eu lhes digo de coração: dos anos em que estive no Racing, três como mascote e 12 jogando, nunca vivi essa revolução no Racing. Estou orgulhoso e feliz com esse grupo. Agradeço a eles, também à minha família e aos torcedores por devolver a eles essa linda loucura de vir aqui para algo que não conseguimos realizar por muitos anos", disse Costas.
O melhor de todos
O profissional de 61 anos não poupou elogios aos atletas do plantel. Chegando ao ponto, inclusive, de classificar como o melhor que já trabalhou:
"Amanhã, temos de ganhar, custe o que custar, para podermos levar o sonho adiante. Porque as pessoas merecem e por esse grupo. Tenho dito isso desde que cheguei. Por isso, me irritava tanto quando falavam do grupo e, quando estávamos mal, eu também dizia isso. Tive bons grupos ao longo de minha carreira, mas este é melhor do que todos eles. Eles bebem mate, cantam músicas do Racing e são loucos também."
O duelo do próximo sábado, que vai determinar o novo campeão da Sul-Americana, acontece no estádio La Nueva Olla, em Assunção, às 17h (de Brasília).
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