Ainda em recuperação de lesão de 2024, Arrascaeta admitiu que ainda não está 100% para entrar em campo pelo Flamengo em 2025. Em coletiva nesta sexta-feira (17), o uruguaio lamentou as lesões, mas também projeta que a temporada do grupo seja positiva. Além disso, o meia deu um pouco de esperança ao torcedor ao dizer que está com poucas dores e tenta voltar o mais rápido possível.
"Fiz um esforço no fim do ano, jogando alguns nos jogos no limite. As férias foram importantes para trabalhar a parte da força, agora estou trabalhando fisicamente. Não estou 100% ainda, mas estou trabalhando para isso. A gente convive com lesões, que não afetam só a parte física, mas a mente, estressa os jogadores. Estou me sentindo bem e espero que seja uma temporada, não só para mim e para o time, livre de lesões", disse antes de complementar:
"Estou me preparando para voltar o mais rápido. Essas férias foram importantes, aqui fiz um dos primeiros treinos no campo. Estou com poucas dores, me limitando quase nada, mas tenho que melhor a parte física para não ficar sobrecarregado e perder jogos importantes na temporada. Estamos nos prevenindo para eu estar 100% logo", encerrou.
Por conta da recuperação, Arrascaeta vem fazendo trabalhos específicos durante a pré-temporada nos Estados Unidos. O meia uruguaio faz atividades à parte do elenco para recuperar a parte física e deve ter controle de minutos nos primeiros jogos de 2025. O Flamengo, assim, entra em campo com o time principal pela primeira vez em 2025 contra o São Paulo, em amistoso, às 17h (de Brasília), no próximo domingo (18), na cidade de Fort Lauderdale.
A tal da camisa 10
Em 2025, Arrascaeta vestirá a emblemática camisa 10 rubro-negra. A decisão consolida o status de referência técnica do meia no clube. O número estava sem "dono" desde que o Flamengo retirou a numeração de Gabigol, após o episódio polêmico em que o atacante vestiu a camisa do Corinthians.
"É um privilégio vestir essa camisa, por saber os caras que já usaram, o Zico e a história em que ele fez. Nos clubes e na seleção sempre joguei com a 10, então para mim é um privilégio. O que foi feito já ficou para trás, então vejo isso como mais um desafio importante na carreira", destacou.
Trechos da coletiva de Arrascaeta
Pré-temporada: "Essa viagem serve muito para fortalecer o grupo. Já temos um grupo que vem trabalhando junto há tempos, mas os que chegaram recentemente têm que se sentir à vontade. Essas viagens são importantes para nos fortalecermos."
De La Cruz: "É difícil, não podemos pensar muito no futuro. No presente, focar na parte física para evitar lesões musculares. Como eu e ele, os demais jogadores também têm de ter essa preocupação. São anos corridos e pegados, ano passado viajamos para a Copa América. Sempre queremos vir da melhor forma dentro e fora do CT. Somos experientes e estamos tentando dar o nosso melhor."
Filipe Luís: "Um irmão que tenho fora do futebol. Tem potencial para conquistar coisas importantes com o Flamengo e individualmente. Está só começando, vai acertar e errar. Temos um carinho e um respeito muito grande por ele."
Terapia: "Acredito que a terapia é muito importante. Não só para o jogador. Tenho meu canal que às vezes coloco algumas partes que são importantes para mim de um livro que esteja lendo para ajudar também as pessoas. Não só no futebol que é importante, mas no dia a dia. Acho que para nós também é mais importante na vida do que no futebol. Vemos o mundo de outra forma, as coisas simples que passamos por cima. Quando comecei a fazer isso junto com a minha esposa, me sinto melhor, mais solto, tranquilo, livre."
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