Para um time de massa como o Flamengo, este período de jogos sem torcida tem sido de grande impacto para os jogadores. Desde o início da pandemia, em março de 2020, que os atletas têm que se apresentar diante de arquibancadas vazias.
Mas isso está começando a mudar com a diminuição dos casos de covid-19 no continente. O Rubro-Negro já disputou duas partidas da Libertadores com público. Mesmo com um percentual pequeno dos estádios liberado para as torcidas, isso já muda o ambiente e a percepção dos jogadores em campo.
"A gente sempre gosta de ter presença de torcedores, porque o ambiente fica diferente. A torcida (no Paraguai) estava bem perto e a gente sentia a presença deles, mas isso nos motiva também e na hora de fazer um gol é muito legal", afirmou o uruguaio De Arrascaeta em participação no programa Resenha do Craque, da Fla TV.
No jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, em Brasília, o Flamengo jogou diante de 6 mil torcedores. Nesta quarta-feira, no jogo de volta das quartas, as autoridades do Distrito Federal liberaram uma quantidade maior de público. Assim, o estádio Mané Garrincha pode chegar a ter 18 mil pessoas.
"A gente sempre vai querer ter eles do nosso lado. Nossa torcida é gigante, então onde a gente vai jogar sempre vai ter muito torcedor, muita vibração positiva. Então tomara que quarta-feira seja mais uma noite mágica", continuou Arrascaeta.
Apesar da vitória por 4 a 1 sobre o Olimpia no jogo de ida, na semana passada, o camisa 14 acha que o Flamengo deve entrar com a mesma atitude.
"Acho que a gente não tem que mudar nada. Continuar encarando cada jogo como uma final. Libertadores tem isso, não tem jogo fácil. Então a gente tem que ir pra ganhar o jogo", completou.
Flamengo e Olímpia se enfrentam a partir das 19h15 (de Brasília) desta quarta-feira, no Mané Garrincha.