Bruno Henrique, do Flamengo, fez acordo na Justiça após CNH falsa

Atacante Bruno Henrique, do Flamengo, encerrou um processo na Justiça sobre falsidade ideológica e uso de documento falso

6 nov 2024 - 17h14
Atualmente, Bruno Henrique é investigado por envolvimento em possível esquema de manipulação de apostas –
Atualmente, Bruno Henrique é investigado por envolvimento em possível esquema de manipulação de apostas –
Foto: Mauro Pimentel/AFP via Getty Images / Jogada10

Investigado por um suposto esquema de manipulação de apostas esportivas, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, já esteve envolvido em outro processo na Justiça recentemente. Em 2022, o camisa 27 fez um acordo para encerrar o caso em que acabou investigado por falsidade ideológica e uso de documento falso. A informação é do 'O Globo'.

Em março de 2020, Bruno Henrique teve seu carro parado em uma blitz da Lei Seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa. Além disso, se negou a realizar o teste do bafômetro. Uma perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli apontou que o documento era falso.

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No inquérito, a investigação da Polícia Civil do Rio alegou que a CNH do jogador não constava nos registros do DETRAN-RJ. Como resultado, Bruno Henrique, que chegou a prestar depoimento sobre o ocorrido, acabou indiciado e teve o caso encaminhado para o Ministério Público.

Porém, em abril de 2022, o jogador acordou por uma NPP (Não Persecução Penal), medida alternativa prevista no Código Penal mediante a confissão do investigado. O caminho se possível para crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, cuja pena mínima seja inferior a quatro anos. Bruno Henrique pagou uma multa no valor de R$ 100 mil e comprovou as transferências para quatro organizações sem fins lucrativos (ONGs).

Atualmente, Bruno Henrique é investigado por envolvimento em possível esquema de manipulação de apostas –
Foto: Mauro Pimentel/AFP via Getty Images / Jogada10

Os dados constam na 36.ª Vara Criminal, via Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

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