Antes, havia resistência apenas de Atlhetico-PR e Fluminense. Agora, a criação da liga de clubes nacionais, agrupando os 40 das Séries A e B do Brasileiro, tem mais um obstáculo – a postura isolacionista do Flamengo, liderada por seu presidente, Rodolfo Landim.
A decisão do clube carioca de não participar de reunião realizada nessa quarta (8) com os demais 19 representantes da Série A com a CBF, para a definição sobre a volta do público aos estádios, levou vários outros dirigentes a indagar por que motivos o Flamengo prefere seguir na contramão de um entendimento conjunto.
Landim justificou a ausência ao afirmar que a “competência esportiva” para tratar do assunto não é da alçada da CBF. Os outros 19 clubes agiram de modo diferente e se fizeram presentes no Conselho Técnico extraordinário da competição, num encontro conduzido pelo presidente interino da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Ao final, decidiram, por unanimidade, que o público só poderá retornar aos estádios para os jogos da Série A quando houver o aval das autoridades públicas das respectivas cidades dos clubes participantes.
Os 19 vão tentar agora derrubar liminar concedida ao Fla pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que liberou o ingresso de torcedores em jogos da equipe carioca, como mandante. O Fla conta ainda com o sinal verde da prefeitura do Rio para receber a torcida em três partidas no Maracanã – contra o Grêmio, duas vezes, pelo Brasileiro e Copa do Brasil; e contra o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores.