Flamengo e CEG devem discutir sobre remoção de distribuidora de gás; entenda

Agência Reguladora indica que clube deve debater com Companhia sobre os impactos para a construção do estádio na Zona Portuária

5 dez 2024 - 14h10
Foto: Divulgação - Legenda: Direção do Flamengo ainda necessita aparar algumas arestas para iniciar obras / Jogada10

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa) informou que o Flamengo deve fazer ajustes para iniciar as obras de seu estádio. Para isso, o clube deve debater com a Companhia Distribuidora de Gás (CEG) os impactos para a construção na área da Rua São Cristóvão, na Zona Portuária do Rio.

Dessa forma, segundo o parecer, as instalações da CEG presentes no espaço causam um impasse para o avanço das obras. Isso porque será necessária a transferência de galpões, depósitos, laboratórios, gasodutos e estação de regulagem e medição da companhia do local.

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Ela também ressaltou que a discussão deve levar em conta os consumidores do local. Além de focar na melhoraria da segurança do entorno, visto que aumentará a circulação na região.

"Necessário recomendar que o Clube de Regatas do Flamengo seja oficiado para que tome ciência da relevância da infraestrutura existente no local e para que seja informado que a construção de qualquer equipamento esportivo no imóvel está condicionada à definição de uma solução relacionada à transferência da referida infraestrutura, a qual deverá ser diretamente negociada com a CEG e mediada pela Agenersa e pelo Estado do Rio de Janeiro", destacou Marcus Vinícius Barbosa, procurador-geral da agência.

"Administração Pública Municipal atribui ao vencedor do certame e futuro proprietário do imóvel a responsabilidade pelos custos. Todos relacionados à eventual desmobilização e transferência das instalações e equipamentos. Portanto, compreende-se que caberá a CEG negociar com o Clube de Regatas do Flamengo a resolução da controvérsia", diz o documento.

Limpeza do terreno

A Prefeitura do Rio afirmou que é responsável pela limpeza do terreno, em acordo firmado antes da venda do imóvel para o Flamengo. Além disso, destacou que o clube carioca terá que remanejar as estruturas em funcionamento, a estação de gás e um laboratório.

"Estão me fazendo defender o Flamengo mais do que eu gostaria: que fique claro que esse não é o custo dessa transferência e que, quando ela acontecer, será de responsabilidade da Prefeitura do Rio, que sabe que essa estrutura não pode estar em uma área que já em recebendo tantos edifícios residenciais. Está em nossos planos há tempos! O Flamengo terá seu estádio novo ali no Gasômetro com toda a qualidade e segurança que a região exige e merece. Ponto final", afirmou o prefeito.

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