Há uma química entre o Flamengo e o Maracanã e isso ficou comprovado mais uma vez no sábado (12), quando o time rubro-negro deu um presente para a torcida que lotou o estádio. A goleada por 6 a 0 sobre o Bangu, diante de 63 mil pessoas, pelo Estadual, poderia ter sido mais elástica ainda não fosse a atuação destacada do goleiro alvirrubro.
A melhor atuação do Flamengo na temporada sugere uma relação direta com o fato de ter jogado no Maracanã, sua tradicional casa há décadas. Ali, a torcida fica próxima do time, a atmosfera se transforma e o ambiente das arquibancadas (ou das cadeiras) acaba contagiando os atletas.
O estádio estava sem atividades havia três meses para a melhoria do gramado, que na verdade foi replantado – solução que evitou que tapetes de gramas fossem colocados.
O Flamengo vinha jogando no Engenhão e em Volta Redonda. Contava com o apoio de sua torcida nesses estádios, mas, no Maracanã, há um cordão umbilical que une torcedores e o clube – é de lá que Zico e companhia ganharam o noticiário do mundo todo nos anos 70 e 80 com seus gols e dribles geniais e inúmeros títulos conquistados pelo Fla.
Para se ter uma ideia dessa sintonia, os três maiores públicos da história do Maracanã, em jogos entre clubes, se deram em compromissos do Flamengo.