Nem mesmo Cuca, recém-campeão brasileiro pelo Atlético-MG, ou qualquer outro figurão entre os mais tradicionais nomes à disposição no Brasil despertam algum interesse no atual vice da Libertadores. Por isso, o Flamengo trabalha para ter um técnico estrangeiro na temporada de 2022.
Jorge Jesus continua no radar, apesar de o Benfica ter avançado às oitavas de final da Champions League. Já Marcelo Gallardo anunciou oficialmente que continuará no River Plate. Há a possibilidade de que o clube consiga trazer o português Carlos Carvalhal, do Braga - essas negociações estão em curso.
Nos últimos dias, até o nome do argentino Eduardo Berizzo, que comandou a seleção do Paraguai em 2021, passou a ser veiculado na Gávea.
Ou seja, depois de duas tentativas caseiras reprovadas, com Rogério Ceni e Renato Gaúcho, o Flamengo busca mesmo um treinador que venha de fora. A experiência com Renato foi decisiva. Ele frustrou todas as expectativas de dirigentes e torcedores do Rubro-Negro com seguidos erros em escalação e substituição e uma língua maior que a obra.
Até vir para o Flamengo, Renato era considerado o substituto natural de Tite na Seleção. Agora, ninguém tem como afirmar isso. Estão sem clube alguns dos mais conceituados técnicos brasileiros, como Luiz Felipe Scolari, Mano Menezes e Dunga. Os três já dirigiram a Seleção, mas nenhum deles se encaixa no perfil definido pela cúpula do Fla.