Técnico de ponta, lembrado nos últimos anos como candidato ao comando da seleção brasileira, Renato Gaúcho tem uma relação pouco produtiva com o Campeonato Brasileiro, competição que ele costuma deixar em segundo plano para dar prioridade à Copa do Brasil e à Taça Libertadores. Ao todo, como treinador, ele já disputou 15 edições do Brasileiro da Primeira Divisão, sempre por clubes grandes. Não venceu nenhuma.
O que chama mais a atenção nessa sua história com o Brasileiro é a quantidade de vezes em que terminou em quarto lugar – seis ao todo. Em 2013, pelo Grêmio, chegou a ser vice.
Atualmente no Flamengo, Renato Gaúcho dá a entender que vai voltar a menosprezar o Brasileiro para reforçar o foco na Copa do Brasil e Libertadores – em ambas o Rubro-Negro está muito bem, com reais chances de ser campeão.
Mesmo quando esteve dirigindo equipes muito fortes, como o Grêmio de 2017, que conquistou a Libertadores, Renato Gaúcho não quis dividir atenções com o Brasileiro, tanto que naquele ano o time gaúcho, o melhor do País, ficou apenas em quarto lugar na competição nacional.
Antes, em 2007, quando ganhou a Copa do Brasil pelo Fluminense, e, em 2008, ano em que o Tricolor foi vice da Libertadores, Renato Gaúcho já estabelecia seus critérios para a condução da temporada. Em 2007, o Flu ficou somente com a quarta posição no Brasileiro e, em 2008, largou de vez a disputa, o que provocou a sua demissão.
Confira o ano e a classificação dos clubes dirigidos por Renato Gaúcho na Série A do Brasileiro:
2002 – Fluminense - chegou à semifinal (ainda não havia o sistema por pontos corridos), terminou em 4º;
2003 – Fluminense – 19º (não foi rebaixado porque o Brasileiro tinha 24 clubes);
2004 – não disputou;
2005 – Vasco – 12º;
2006 – Vasco – 6º;
2007 – Fluminense – 4º;
2008 – Fluminense e Vasco – demitido do Flu durante o Brasileiro, foi para o Vasco, que ficou em 18º e acabou rebaixado;
2009 – Fluminense – demitido pela campanha ruim no Brasileiro, só ficou 40 dias no clube;
2010 – Grêmio – 4º;
2011 – Grêmio e Athletico-PR – pediu demissão do Grêmio em junho pela campanha ruim no Brasileiro, foi para o Athletico-PR, onde comandou a equipe por 12 jogos na competição e também pediu demissão; na sequência, o time paranaense acabou rebaixado;
2012 – não disputou;
2013 – Grêmio – 2º;
2014 – não disputou;
2015 – não disputou;
2016 – Grêmio – 9º;
2017 – Grêmio – 4º;
2018 – Grêmio – 4º;
2019 – Grêmio – 4º
2020 – Grêmio – 6º
2021 - Flamengo - ...