Numa partida paupérrima em todos os sentidos, o Flamengo iniciou 2025 passando vergonha com audiência nacional., Apanhando de 2 a 1 do Boavista. Os sergipanos cobraram R$ 150 pelo ingresso mais barato. O dinheiro deveria ser devolvido. Se o Flamengo insistir com este troço que entrou em capo hoje nos próximos jogos terá dificuldade para ficar entre os quatro clubes que decidirão o Estadual. É uma pena que narradores e comentaristas não tenham coragem para criticar uma tragédia destas. Afinal, isto é uma agressão ao torcedor, um desafio à paciência do mais calmo dos humanos, um acinte a quem aceita - federação e televisão - a atitude dos cartolas em escalar equipe "alternativa". Assim, a impressão que ficou é a de que o 2025 do Flamengo será uma tristeza.
É impressionante a capacidade do dirigente em estragar o espetáculo. O Flamengo começou 2025 da pior maneira possível: juvenis na Copinha, juniores no Estadual, profissionais passeando nos Estados Unidos, e a apresentação de um diretor de futebol que fala barbaramente pelos cotovelos, prometendo até a possibilidade de gravidez ao seres masculinos. Demitiram Gabriel e contrataram um atacante que só a própria mãe conhece. E perderam a invencibilidade do Estadual na primeira rodada.
Flamengo, a decepção
A estréia no Estadual foi assustadora: longe de casa, em um estádio (quase) vazio, um time lamentável, um futebol da pior qualidade, enfim, um horror. Foi assim: o time não viu a cor da bola no primeiro tempo. O que as testemunhas acompanharam foi um gol, nada além, do Boavista. Aos 35 minutos, Vitor Ricardo cabeceou para Zé Vitor, de cabeça, fazer 1 a 0. Veio o intervalo. Alguém, talvez o técnico, tenha dito que o Flamengo não poderia começar o ano perdendo. E os caras fizeram um esforcinho. O pessoal de Saquarema fez a besteira de recuar. Com receio de quê? Deu a bola e o espaço ao adversário.
Aos 10 minutos, Lorran acertou o travessão e Carlinhos apanhou a volta na cabeçada: 1 a 1. Mas a fragilidade rubro-negra era tão flagrante que o Boavista voltou a marcar, em nova falha coletiva da zaga, com Raí, aos 22. Os treinadores fizeram substituições, mas num jogo como este, é como colher uma xícara de arroz do saco, e devolvê-la. Daí, é claro, que não aconteceu mais nada.
Os novos cartolas do Flamengo começaram brincando. Pelo que se viu até aqui a coisa vai até o fim.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.