Um segundo semestre sem títulos, com a perda da Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores, vai acelerar mudanças no elenco do Flamengo. Boa parte disso deve se concentrar no setor de defesa, o mais vulnerável em 2021. De início, dois jogadores tendem a se despedir do clube ainda em dezembro – o goleiro Cesar e o lateral João Lucas. O contrato de ambos se encerra no último dia do ano e não há encaminhamento para renovação.
Há uma penca de jogadores cujo vínculo com o Flamengo se estende até o final de 2022: Diego Alves, Gabriel Batista, Rodinei, Isla, Renê, Filipe Luís, David Luiz, Diego Ribas, Piris da Motta e Vitinho.
Já Thiago Maia, Andreas Pereira e Kennedy têm compromisso formal com o clube até o meio do ano. Mas a diretoria do Flamengo não quer esperar mais alguns meses para de desfazer daqueles atletas que não corresponderam em 2021.
Na zaga, basta uma proposta razoável para que o Flamengo se veja livre, por exemplo, de Léo Pereira, Gustavo Henrique e Bruno Viana. Os três juntos somam atuações pavorosas em várias partidas do ano. Rodinei e Renê também já demonstraram que não agradam nem como reservas. Piris da Motta segue nesse caminho.
Os próprios titulares das laterais, Isla e Filipe Luís, não estão em situação cômoda. Se algum clube quiser investir neles, o Flamengo estará aberto a negociações. Gabriel Batista e Thiago Maia também podem ser incluídos em alguma transação.
Internamente, os dirigentes do Fla tratam com cautela a montagem da equipe para 2022, sem declarações precipitadas sobre os que pretendem dispensar. Uma maneira de não desvalorizar os que estão por um fio.