Fluminense se posiciona sobre confusão de torcedores na Arena MRV

Tricolor cita força desproporcional dos policiais militares e agentes de seguranças contra os torcedores após eliminação contra o Atlético

26 set 2024 - 20h37
(atualizado às 20h58)
Catracas quebradas pelos torcedores do Fluminense –
Catracas quebradas pelos torcedores do Fluminense –
Foto: Reprodução / Jogada10

O Fluminense se posicionou após confusão entre torcedores e Polícia Militar depois da partida na Arena MRV. Em nota nesta quinta-feira, o Tricolor reprovou a atitudes dos torcedores que depredaram catracas do estádio. No entanto, o clube ressaltou que ação foi aconteceu pela força desproporcional dos funcionários de segurança.

"A postura de pequeno grupo da torcida do Fluminense, embora reprovável em análise isolada, foi motivada pela revolta decorrente do emprego de força absolutamente desproporcional por parte da Polícia Militar de Minas Gerais e dos funcionários da empresa de segurança do estádio. Imagens de torcedores espancados e ensanguentados circulam nas redes em profusão", diz em nota. 

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"A PM mineira cometeu abuso de autoridade contra profissionais do clube e, pasmem, até mesmo contra crianças presentes na arquibancada, no uso desmedido de gás de pimenta", complementou. 

Por fim, em nota, o Fluminense, afinal, pediu punição aos policiais militares pela ação contra os torcedores presentes na Arena MRV. Além disso, o clube, aliás, citou despreparo dos seguranças.

Catracas quebradas pelos torcedores do Fluminense –
Foto: Reprodução / Jogada10

Confira a nota do Fluminense

"Após a partida de ontem, o Fluminense se dedicou a ouvir relatos de funcionários do clube e torcedores presentes na arquibancada. Além de analisar as imagens disponíveis, o que foi fundamental para evitar conclusões e manifestações inconsistentes ou incompletas.

A postura de pequeno grupo da torcida do Fluminense, embora reprovável em análise, foi pela revolta decorrente do emprego de força absolutamente desproporcional por parte da Polícia Militar de Minas Gerais e dos funcionários da empresa de segurança terceirizada do estádio. Imagens de torcedores espancados e ensanguentados circulam nas redes em profusão.

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A conduta das lideranças da equipe interna do Atlético-MG responsável pela operação e pela segurança do estádio foi irrepreensível, profissional e solidária no apoio à equipe tricolor durante todo o tempo. E, principalmente, no momento mais crítico, o que fazemos questão de registrar.

O mesmo não se pode dizer da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, que, por reincidência e falta de posicionamento institucional, parece se orgulhar de seus abusos e maus-tratos reiterados. Em julho de 2022, o Fluminense já havia cientificado o alto comando da corporação sobre tal postura após jogo contra o Cruzeiro no Mineirão. De nada adiantou.

No jogo de ontem, a PM mineira cometeu abuso de autoridade contra profissionais do clube. E, pasmem, até mesmo contra crianças presentes na arquibancada, no uso desmedido de gás de pimenta.

Se torcedores devem ser identificados para responsabilização de danos, o Fluminense entende que o mesmo procedimento deverá ser feito em relação aos policiais e stewards que, por absoluto despreparo, deram início aos indesejáveis conflitos".

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