Jogadores do Fortaleza se manifestam sobre violência no Chile

Partida entre Colo-Colo e Fortaleza no Monumental de Santiago precisou ser interrompida por conta da invasão de torcedores no gramado.

11 abr 2025 - 20h47
(atualizado às 20h47)
Elenco do Fortaleza antes da partida contra o Colo-Colo, no Chile.
Elenco do Fortaleza antes da partida contra o Colo-Colo, no Chile.
Foto: Mateus Lotif/FEC / Esporte News Mundo

Jogadores do Fortaleza se manifestaram sobre o caso de violência registrada na partida diante do Colo-Colo nesta quinta-feira (10), no Estádio Monumental, em Santiago. Dois torcedores do time chileno foram mortos atropelados por um carro da polícia pouco antes do pontapé inicial do duelo pela segunda rodada da Libertadores.

- O que aconteceu ontem é algo que foge do futebol. Qual o exemplo que será passado ao mundo? Garrafa de vidro jogada em campo, moedas, sinalizadores… Pedra? A que ponto chegamos? Indignação é o nome. Sofremos atentado contra nosso ônibus ano passado e nada aconteceu aos responsáveis. Infelizmente, não há segurança para os jogadores, não há para nosso torcedor que viaja, para os familiares com crianças. E todos ficam expostos à guerra. Até onde iremos? - questionou Marinho.

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Meus pêsames aos familiares dos jovens que morreram ontem no confronto fora do estádio. Isso é lamentável. Crianças tendo a vida ceifada em jogo de futebol… Até quando? - completou o camisa 11 tricolor.

Marinho se pronuncia sobre episódio de violência no Chile.
Foto: Reprodução / Esporte News Mundo

O meia Lucas Sasha também utilizou suas redes sociais para se manifestar.

- Um verdadeiro absurdo, em pleno 2025 vivendo situações assim no futebol - escreveu o jogador.

Lucas Sasha se pronuncia sobre ocorrido no Chile.
Foto: Reprodução / Esporte News Mundo

A partida precisou ser interrompida aos 24 minutos da segunda etapa, após torcedores do Colo-Colo invadirem o gramado. Os jogadores do Fortaleza correram em direção ao vestiário, enquanto os anfitriões tentaram acalmar a situação em campo.

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A invasão se deu por conta da revolta da torcida em saber da morte de dois torcedores, atropelados por uma viatura. A Conmebol ainda tentou com que a partida fosse retomada, mas cancelou o duelo quase duas horas depois.

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