Funcionário de Léo Batista compartilha lembranças em velório: ‘Sempre tranquilo’

Velório do jornalista esportivo acontece nesta segunda-feira, 20, na sede do Botafogo em General Severiano, no Rio de Janeiro

20 jan 2025 - 15h55
Funcionário, responsável por lavar carro de Léo Batista, leva cartaz ao velório
Funcionário, responsável por lavar carro de Léo Batista, leva cartaz ao velório
Foto: Catarina Carvalho/Terra

Apesar de ser flamenguista de coração, o lavador de carros Marcos Ferreira, de 49 anos, não pensou duas vezes em comparecer ao velório do jornalista Léo Batista, na sede do Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 20. Isso porque além de fã, o carioca foi funcionário do ícone do esporte e guarda boas memórias com Seu Léo, como carinhosamente chama o ex-patrão. 

Em conversa com o Terra, Marcos contou que sua história cruzou com a de Léo Batista há cinco anos, quando um amigo o chamou para fazer um serviço especial. 

Publicidade

“Conheci através de um amigo meu. Ele vendia cuscuz próximo à casa do Léo Batista e, um dia, me disse: ‘Vou te levar para trabalhar em um condomínio logo ali’. Era onde o Seu Léo morava”, lembra. “Fui lavando os carros dos vizinhos até chegar nele”, completa. 

Antes de trabalhar com uma estrela do jornalismo esportivo, Marcos não tinha tido contato com famosos tão de perto. A reportagem, ele confessa que só passou a acompanhar mais de perto as entradas de Léo na TV Globo depois que virou seu funcionário. “Depois que ‘peguei’ amizade, chegava do trabalho, já ligava na televisão e via ele lá”, diz. 

Corpo de Léo Batista é velado na sede do Botafogo
Foto: Catarina Carvalho/Terra

No dia a dia, o contato era pouco. No entanto, Marcos conta que Seu Léo era educado e espirituoso todas as vezes em que conversavam. 

“Minha rotina era chegar para lavar o carro e, às vezes, ele pedia para lavar a caixa d’água com um outro funcionário, ajudar em algo. Ele vinha falando: ‘Oh, Marcos, me ajuda aqui, ajuda o Jorge [outro funcionário] a fazer uma mudança ali dentro… E assim ia. Ele sempre tranquilo”, detalha. 

Publicidade

Das boas lembranças que guarda com o jornalista, a primeira que vem a mente tem ligação com o esporte, é claro. Marcos afirma que foi trabalhar na Vila Militar ali no Campo dos Afonsos e pegou tanto gosto pelo paraquedismo militar que sumia por uma ou duas semanas. 

Corpo de Léo Batista é velado na sede do Botafogo
Foto: Catarina Carvalho/Terra

“Ele ficava maluco comigo (risos). Quando eu chegava lá e tocava a campainha dele, ele falava, né? Mas ficava tudo bem”, lembra. 

Com os olhos marejados, o lavador de carros conta que ainda trabalhava com Léo Batista. “Fiz até um cartaz em homenagem a ele”, diz, segurando a cartolina. Escrita à próprio punho, a frase: “Léo Batista, sou seu fã! Saudades eternas.”

Fonte: Redação Terra
TAGS
Quer ficar por dentro dos resultados e novidades dos esportes?
Ativar notificações