Análise: Copa de 2026 não terá graça na 1ª fase

Serão 48 seleções no próximo Mundial, número recorde

15 mar 2023 - 10h17

A mudança já prometida pela Fifa havia vários anos enfim se consolidará no Mundial de 2026, que será realizado nos EUA, México e Canadá. O número de seleções na competição saltará de 32 para 48, com 12 grupos de quatro equipes na fase inicial.

Classificam-se para o primeiro mata-mata as duas melhores de cada chave e mais as oito mais bem pontuadas que terminarem em terceiro lugar. Ou seja, a fase inicial vai decretar um disparate técnico jamais visto num Mundial.

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Copa de 2026 terá 48 seleções
Copa de 2026 terá 48 seleções
Foto: Reprodução

Imaginem um grupo com Brasil, uma seleção europeia do segundo escalão, como Grécia ou Finlândia, e, hipoteticamente, Jamaica ou El Salvador, e Nepal ou Ilhas Fiji. Agora, adivinhem se a Seleção cinco vezes campeã do mundo passaria ou não de fase.

Tudo bem que ganha dimensão cada vez mais o discurso de que “não existe mais bobo no futebol”. Mas, sejamos francos, se o Brasil não avançar para a segunda fase – na verdade um mata-mata que reunirá 16 grupos com duas seleções -, nós é que seremos os bobos do futebol.

Há, no entanto, um lado positivo nisso tudo. A possibilidade de os artilheiros se deleitarem na competição é real. Muito provavelmente, 2026 marcará o aumento da média de gols do Mundial, em que pese o maior número de jogos. Goleadas históricas serão previsíveis.

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