Quase rebaixado, salvando-se na última rodada da fase de grupos, o Ituano conseguiu a façanha de superar o Corinthians em Itaquera e avançou às semifinais do Paulista. Venceu por 7 a 6 na disputa de pênaltis, após 1 a 1 no tempo normal. Um vexame para o time de Fernando Lázaro, que jogou muito mal, de forma protocolar, aparentando até alguma soberba.
Desde o começo, o Corinthians procurou rodar a bola de um lado para outro sem objetividade. Era irritante. Já o Ituano, bravamente, não afrouxava na marcação e, impetuoso, atacava sem medo de ser feliz. Foi assim que abriu o placar, num belo chute de Raí Ramos, de longe. Cássio contribuiu, verdade seja dita.
Não demorou muito para que Paulinho, de cabeça, empatasse. Mas a partida continuava amarrada, em que pese o esforço de Yuri Alberto de tentar alguma coisa diferente e de Adson, um dos poucos do Corinthians que atuavam com entrega.
Claro que Renato Augusto fazia falta. Mas a ausência dele, com estiramento no joelho direito, não justifica o apagão de sua equipe na Neo Química Arena.
No segundo tempo, o panorama mudou um pouco. O Corinthians, enfim, criou oportunidades, mas esbarrou na afobação de seus jogadores e na quantidade de erros de passe. O Ituano acusou o golpe, recuou e quase levou a pior. Ainda assim, não abriu mão de buscar o gol da vitória.
A decisão da vaga foi para os pênaltis e brilhou a estrela do goleiro Jefferson Paulino, que defendeu duas cobranças. Classificação mais que merecida do Ituano, que fez o Corinthians passar vergonha diante de sua apaixonada torcida.
