O treinador do Real Madrid, Carlo Ancelotti, compareceu a um tribunal na Espanha nesta quarta-feira, 2, para responder por uma acusação de evasão fiscal estimada em 1 milhão de euros (cerca de R$ 6,2 milhões).
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Em seu depoimento, Ancelotti disse que, se houve algum descumprimento das leis fiscais, foi por engano e que não houve intenção de cometer tal ato. "Para mim, tudo estava em ordem (...) Nunca pensei em cometer fraude. Achei que era normal, porque naquela época todos os jogadores e o técnico anterior tinham feito o mesmo", disse.
A promotoria do país pede por uma pena de prisão de quatro anos e nove meses para Ancelotti e uma multa de 3,2 milhões de euros (aproximadamente R$ 20 milhões) por duas acusações de evasão fiscal em 2014 e 2015.
A promotoria argumenta que ele informou apenas o salário que recebia do Real Madrid e omitiu a renda de seus direitos de imagem em suas declarações fiscais.
Segundo as autoridades, o valor evadido foi confiscado em seu valor total e com juros aplicados.
Devido às leis locais, as partes podem chegar a um acordo extrajudicial a qualquer momento do processo.
Ancelotti já foi tratado como prioridade pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, para assumir o comando da Seleção Brasileira.
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