O amistoso desta sexta-feira, em La Havre, na França, no qual o Brasil venceu Gana por 3 a 0, valeu bem mais para quem começou jogando. Foi um show da Seleção no primeiro tempo, quando fez os três gols e criou várias chances. Nessa etapa, a experiência acabou mais valiosa para Éder Militão, que atuou como lateral-direito e se saiu bem.
Do ponto de vista tático, os 45 minutos iniciais também serviram para mostrar que uma formação bastante ofensiva, como a montada por Tite, pode ser uma opção em algumas circunstâncias no Mundial do Catar. Com Vinicius Jr pela esquerda, Raphinha no lado oposto, Richarlison mais centralizado e Neymar solto no meio, a equipe sobrou em campo.
Depois, vieram diversas substituições. O zagueiro Bremer entrou no intervalo na vaga de Thiago Silva e teve uma atuação regular, tal a inexpressividade do ataque de Gana. Quem talvez tenha perdido espaço com Tite foi Matheus Cunha. O atacante ocupou o lugar de Richarlison, jogou 30 minutos, perdeu um gol da pequena área e produziu muito pouco.
Antony e Rodrygo também participaram da partida, sem brilho, por alguns minutos. A questão é que os dois estão voando na Europa e já teriam a preferência do técnico para compor o grupo da Copa. Outro utilizado no segundo tempo, Everton Ribeiro mal teve tempo de tocar na bola. Para o amistoso de terça-feira (27), contra a Tunísia, em Paris, a expectativa é quanto à possível escalação de Pedro, artilheiro do Flamengo.