Com mais investimentos que os clubes vizinhos, as equipes brasileiras têm tomado a liderança da Libertadores nos últimos anos. Nas 23 edições do torneio realizadas de 2000 até hoje, os times do Brasil conquistaram 11 títulos, contra oito dos argentinos, dois dos colombianos, além de um vencido pelo Paraguai e outro pelo Equador.
Isso se acentuou a partir de 2010. Contando com aquele ano, são 13 Libertadores disputadas até agora, com nove vitórias de brasileiros, duas de argentinos e uma para os colombianos. Essa supremacia se evidencia quando se analisa o papel mais recente de Palmeiras e Flamengo na competição.
O time carioca foi campeão em 2019 e 2022, enquanto o Palmeiras ganhou a Libertadores em 2020 e 2021. Também houve uma sequência de quatro títulos brasileiros consecutivos em 2010 (Internacional), 2011 (Santos), 2012 (Corinthians) e 2013 (Atlético-MG).
O Grêmio levantou o caneco em 2017, enquanto o River Plate, desde 2010, já conquistou a Libertadores em 2015 e 2018, e o San Lorenzo, igualmente da Argentina, em 2014.
Agora, se esse recorte se limitar ao período de 2000 a 2010 é possível ver uma acanhada participação brasileira – só São Paulo (2005) e Internacional (2006) levaram o troféu para casa. Já o argentino Boca Juniors foi campeão em 2000, 2001, 2003 e 2007.
Ao Estudiantes, outro argentino, coube a honraria em 2009, o mesmo se sucedeu ao Olímpia (Paraguai) em 2002, ao Once Caldas (Colômbia), em 2004, e à LDU Quito, do Equador (2008).
Disputada desde 1960, a Libertadores, em sua contagem geral, tem a Argentina como a maior detentora de títulos: 25. Em seguida, vem o Brasil, com 22, e, pela ordem, Uruguai (8), Colômbia e Paraguai (3), Chile e Equador (1).