Auxiliar de Abel diz que 'sistema não quer o Palmeiras campeão'

2 jul 2023 - 20h13
(atualizado às 20h22)

João Martins, auxiliar do técnico Abel Ferreira no Palmeiras, estava indignado após o empate por 2 a 2 com o Athletico. O português, no entanto, se revoltou com a atuação do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima e proferiu palavras contundentes para criticar a arbitragem no Brasil. Durante a entrevista coletiva ele fez um duro pronunciamento e disse que o "sistema" não quer ver o Palmeiras campeão.

"Nós entendemos que o futebol brasileiro passa uma imagem de que é o mais competitivo do mundo porque ganham vários. Mas ganham vários porque, muitas vezes, não deixam os melhores ganhar. Foi mais uma vez o que se passou hoje. É ruim para o sistema o Palmeiras ganhar dois anos seguidos", denunciou João Martins.

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O assistente de Abel Ferreira estava revoltado porque o árbitro não expulsou Zé Ivaldo, que deu uma cotovelada em Endrick e causou o pênalti que o próprio jogador bateu e perdeu. Ele também reclamou por ver Garcia ser expulso com dois cartões amarelos, e o Athletico empatar. A primeira advertência do lateral gerou a reclamação do auxiliar de Abel Ferreira.

O auxiliar João Martins comandou o Palmeiras n empate por 2 a 2 com o Athletico – Cesar Greco / Palmeiras
O auxiliar João Martins comandou o Palmeiras n empate por 2 a 2 com o Athletico – Cesar Greco / Palmeiras
Foto: Jogada10

"Inacreditável, ele deu amarelo ao Garcia por atrasar um lateral. O Brasil é especialista em perder tempo. Por isso na Europa não se vê jogos do Brasil. E ele dá o amarelo ao Garcia. Depois, um pênalti (para o Athletico) muito bem marcado. E que ele (árbitro) não viu. Não sei, deve estar cansado, falta de preparo físico. Amarelo bem dado, mas condicionado com aquele amarelo ridículo. Só no Brasil isso acontece", afirmou o auxiliar.

Diretor do Palmeiras interrompe pronunciamento

A entrevista Martins foi relâmpago. O diretor de futebol Anderson Barros surgiu na sala de entrevistas e mandou encerrar o pronunciamento. O dirigente do clube alegou que este assunto seria uma decisão da diretoria palmeirense.

"Foi só um pronunciamento. A decisão é da diretoria. Falem o que aconteceu no jogo, é simples", afirmou Anderson Barros.

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