CBF anuncia 14º patrocinador: "reconhecimento da seriedade"

13 jul 2015 - 18h07
(atualizado às 21h40)

Em meio a uma turbulência política e envolvida em escândalos de corrupção, a CBF anunciou nesta segunda-feira o 14º patrocinador oficial. Trata-se da Ultrafarma, empresa de comércio eletrônico do setor farmacêutico. O contrato é de 30 anos e estabelece a exploração da marca nos materiais visuais da Seleção. Os valores do acordo não foram divulgados, mas o novo parceiro deve figurar entre o terceiro escalão de patrocinadores da CBF. Especula-se que vai contribuir com cerca de R$ 12 milhões anuais.

Com a Ultrafarma e a alta do dólar, que incide sobre alguns contratos, a CBF deve arrecadar este ano mais de R$ 400 milhões, só com dinheiro de patrocinadores. Para o presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, a chegada da Ultrafarma representa "um reconhecimento da seriedade na administração (da CBF)".

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Marco Polo Del Nero é o atual presidente da CBF
Marco Polo Del Nero é o atual presidente da CBF
Foto: Antonio Lacerda / EFE

No final de maio, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi preso na Suíça por crimes de corrupção. Outro ex-presidente da confederação, Ricardo Teixeira foi indiciado recentemente pela Polícia Federal, acusado de cometer crimes contra o sistema financeiro.

Del Nero até agora não definiu se vai viajar ao Congresso da Fifa, dia 20 de julho, na Suíça, onde o FBI e agentes da polícia local prenderam Marin. As investigações do Departamento de Justiça dos EUA apontam que há pelo menos mais um grande dirigente da CBF envolvido em casos de corrupção.

CBF fechou com mais um patrocinador nesta segunda-feira
Foto: Rafael Ribeiro/ CBF / Divulgação

"A Seleção Brasileira tem a história mais vitoriosa do esporte, e o objetivo do nosso trabalho é levar, novamente, o nosso futebol ao ponto máximo. Um ano após o momento mais difícil da equipe, temos esse exemplo de confiança da Ultrafarma", prosseguiu Del Nero, em relato publicado no site da CBF.

O carro-chefe dos patrocinadores da CBF é a Nike, que hoje estaria pagando à entidade em torno de R$ 90 milhões anuais. Depois, surgem Vivo, Ambev, Itaú e Sadia, com quantias que variam de R$ 25 mi a R$ 45 milhões. A terceira turma inclui agora a Ultrafarma, ao lado de Michelin, Gol, Seguros Unimed, Samsung, MasterCard, Gillette, Chevrolet e Englishtown – todos na faixa de R$ 9 mi a R$ 20 milhões.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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