Após a derrota do Vasco de 2 a 0 para o Athletico-PR, na noite deste domingo (23), a torcida vascaína viu aumentar sua apreensão. No entanto, o treinador Ramón Díaz pede para os cruz-maltinos não jogarem a toalha e explica o porquê disso.
"A coisa mais importante é que a equipe mudou a atitude e a mentalidade. Com o tempo vão ver muito mais trabalho e trataremos de corrigir alguns erros que não podemos cometer. Se analisar o segundo tempo, tivemos três ou quatro ações, com Figueiredo, Puma. Gostei da determinação da equipe, mas é preciso tempo. O adversário é um dos melhores do campeonato e não foi superior em nenhum momento. Isso nos dá esperança para o futuro. Espero que as negociações em andamento possam dar certo para completar o elenco", comentou Ramón.
Com a derrota, o Vasco também perdeu a oportunidade de deixar a lanterna da competição. O Cruz-Maltino está com 9 pontos após 16 rodadas. Dessa forma, precisará somar cerca de 35 pontos nas 22 rodadas restantes para não ser rebaixado. É uma média de 1,6 ponto/partida, equivalente a do próprio Athletico. O Furacão, vale lembrar, está em quinto, com 26.
Apesar disso, Ramón reforçou que confia no elenco. O treinador argentino destacou que já viu evolução nos seus primeiros dias à frente do Vasco. O primeiro treino dele no clube carioca foi no dia 14 deste mês, embora tenha sido anunciado só no dia seguinte. Díaz, vale lembrar, chega após a demissão de Barbieri, e tem contrato válido até o final de 2024.
"Creio que pelo tempo que tivemos de trabalho me impressionou muito, porque foram muito obedientes taticamente, foram bem. O primeiro tempo foi muito equilibrado, poucas situações foram criadas dos dois lados. No segundo tempo arrancamos bem nos primeiros minutos, é uma lástima porque criamos três ou quatro situações e não convertemos. Vejo um futuro promissor. Se a equipe seguir jogando dessa forma, com muito mais trabalho, corrigindo alguns erros, o resultado vai vir. Com respeito à chegada de jogadores, esperamos que nesta semana possam terminar as negociações", completou Ramón Díaz.
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