O técnico Tite precisa de tranquilidade e apoio para seguir firme na Seleção brasileira até a Copa do Mundo, no Catar, que começará em novembro. É o que pensa o presidente interino da CBF, Ednaldo Rodrigues, que deve ser eleito nessa quarta-feira (23) para um mandato de quatro anos na entidade.
Para não perder o foco na luta pelo sexto título mundial do Brasil, o dirigente desconversa sobre declarações recentes de Tite, de que deixará a Seleção assim que o Mundial acabar, independentemente de resultados. A posição do treinador reabriu discussões na imprensa sobre quem deve ser seu substituto. Mas o tema é proibido na CBF.
A pessoas próximas, Ednaldo tem dito nos últimos dias que a CBF "está trabalhando para tudo dar certo na preparação desses últimos meses antes da viagem para o Catar". Que esse é o único objetivo no momento, o que interessa. E sempre reforça a competência de Tite nessas conversas com seus pares, enfatizando que o técnico "tem feito um trabalho muito bom na Seleção e que por isso merece apoio e incentivo".
Desde agosto de 2016 na Seleção, Tite já dirigiu o time 70 vezes. Obteve 51 vitórias e 14 empates, com apenas cinco derrotas. Nesses jogos, o time marcou 139 gols e sofreu 24, com um saldo de 115. Uma curiosidade à parte: a Seleção só deixou de fazer pelo menos um gol em dez das 70 partidas sob o comando de Tite.