Já são sete os dirigentes da CBF demitidos de seus cargos nas últimas semanas pelo presidente Ednaldo Rodrigues, que prometeu uma virada de página na entidade, envolvida em uma série de escândalos já faz vários anos. Dessa vez, quem saiu foi o diretor de Tecnologia da Informação, Fernando França.
Antes dele, Ednaldo afastou Dino Gentille (diretor de Patrimônio), Edu Zebini (diretor de Mídia e secretário-geral), Reynaldo Buzzoni (diretor de Registro, Transferência e Licenciamento de Clubes), Manoel Flores (diretor de Competições), Gilberto Ratto (diretor de Marketing) e Carlos Eugênio Lopes (vice-presidente jurídico).
Todos os sete eram muito ligados ao ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, punido pela Fifa com 20 anos de suspensão, acusado de participar de esquemas de corrupção. Esses dirigentes também se mantiveram nos cargos na gestão de Rogério Caboclo, que perdeu o posto por causa de denúncias de assédio sexual e moral contra funcionários da CBF. Tanto Del Nero quanto Caboclo negam que tenham cometido atos ilícitos.
Fernando França chegou à CBF por intermédio de Del Nero, com quem trabalhou na Federação Paulista de Futebol. Lá, atuou como gerente de Tecnologia da Informação.
Ednaldo tem justificado suas decisões ressaltando que precisa olhar para a frente, construindo uma nova imagem da CBF, sem perseguições, sem “caça às bruxas”. Para isso, anunciou numa recente entrevista coletiva, quer contar com a colaboração de pessoas que sejam da sua inteira confiança.