Por fazer parte do grupo de risco, Galvão Bueno começou a trabalhar em casa logo no início da pandemia, em março do ano passado. Com 70 anos, o narrador, no entanto, continuou participando dos programa esportivos do grupo Globo de casa.
Mas ele não vê a hora de voltar a narrar e é bem provável que reapareça em algum jogo do Campeonato Paulista ou da Copa do Brasil, assim que estiver liberado. Até porque um ano depois da pandemia, Galvão perdeu duas opções de peso para voltar em grande estilo: Fórmula 1 e Libertadores.
A F1, uma das maiores paixões de Galvão, deixou a Globo depois de 40 anos e voltou para a Band. E os direitos da Libertadores, considerados altos pros atuais padrões globais, foram comprados pelo SBT.
Galvão, no entanto, deve se emocionar muito em 2021. Afinal, em julho tem os Jogos Olímpicos. Dois meses depois, o Brasil deve voltar a atuar pelas Eliminatórias. E já vale o perdão antecipado mesmo que Galvão chame o Tino Marcos sem querer.
A volta de Galvão tem que ser mais do que comemorada. É a volta da esperança de dias melhores. Que logo Milton Leite, Jota Júnior e tantos outros possam voltar com seus bordões e gritos de gol. Vai ser o sinal de que aos poucos o país vai tentando sair de um dos momentos mais tristes de nossa história.