O jornal esportivo marfinense Abidjan Sports revelou nesta quinta-feira que jogadores da seleção do país teriam levado prostitutas ao hotel onde estavam concentrados, dois dias antes de uma partida amistosa contra a Bélgica, disputada em março na cidade de Bruxelas.
"Jogadores passaram a noite em claro no dia 3 de março no hotel de Bruxelas onde estavam hospedados. Vários tiraram proveito de uma distração da comissão técnica para levar prostitutas a seus quartos", escreveu o jornal. A partida aconteceu no dia 5 de março e terminou em empate por 2 a 2.
O Abidjan Sports também cita um ex-jogador marfinense que não usou meias-palavras para afirmar que a "seleção nacional virou um bordel", acusando os dirigentes de negligência.
"Em Nova York, em agosto do ano passado, os jogadores também levaram prostitutas ao hotel antes do amistoso com o México (derrota por 4 a 1). Não tenho nada contra o técnico Sabri Lamouchi, mas ele não tem autoridade sobre o grupo", disse o jogador, que pediu para não ser identificado.
Eric Kakou, diretor de comunicação da Federação Marfinense de Futebol (FIF), disse que as informações são "mentirosas". "Em Bruxelas, estávamos hospedados num bairro nobre, perto das instituições da União Europeia, uma zona com restrições de segurança na qual este tipo de prática é proibida".
A Costa do Marfim, dos craques Yaya Touré e Didier Drogba, integra o grupo C da Copa do Mundo no Brasil, junto com Colômbia, Grécia e Japão.
