Manifestações não vão afetar a Copa, diz ministro do Esporte

14 jun 2013 - 17h51
(atualizado às 17h51)
<p>Aldo Rebelo afirmou que arenas da Copa de 2014 terão cinturões de isolamento</p>
Aldo Rebelo afirmou que arenas da Copa de 2014 terão cinturões de isolamento
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, negaram nesta sexta-feira a possibilidade de a Copa das Confederações ser afetada pelos protestos realizados nas capitais brasileiras contra o aumento das tarifas de ônibus. As manifestações realizadas no Rio e em São Paulo na noite de quinta foram o principal assunto da primeira entrevista do ministro no centro aberto de mídia montado no Forte de Copacabana para a competição.

"A Copa das Confederações e a Copa do Mundo vão ocorrer sem relação direta com as manifestações", disse o ministro. Ele afirmou que os protestos são democráticos desde que respeitem os princípios da sociedade democrática.

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Para o ministro, as cenas de repressão às manifestações não passarão uma imagem negativa do Brasil. "O mundo perceberá que o Brasil não dispõe apenas dos direitos, mas dos instrumentos capazes de conter qualquer tipo de abuso, seja por parte das manifestações ou da repressão".

Já o representante do governo estadual garantiu que o Maracanã terá um cinturão de isolamento em que só será possível entrar com ingresso ou credencial. "Próximo ao estádio não será possível realizar qualquer manifestação", afirmou.

Veja protesto contra a Copa das Confederações em Brasília
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Sobre os manifestantes, Fichtner declarou: "com esses grandes eventos internacionais, há pessoas que querem aparecer, que querem dar conhecimento à sua causa política e pessoas que querem prejudicar quem assume a responsabilidade de realizá-los".

O secretário também afirmou que os protestos fazem parte da democracia: "A única possibilidade de não termos [as manifestações] seria não sermos uma sociedade democrática ou não realizarmos esses eventos no Brasil. Temos que conviver democraticamente [com isso], mas o que a gente espera é que não haja o abuso, a violência e [o protesto] não ultrapasse o limite de uma manifestação normal".

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Agência Brasil
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