PM cerca manifestantes por 4h em área nobre de BH

17 jun 2014 - 13h38
(atualizado em 18/6/2014 às 00h17)
Manifestantes fecham a Praça Savassi
Manifestantes fecham a Praça Savassi
Foto: Thiago Tufano / Terra

Um protesto com cerca de 250 pessoas parou o trânsito na avenida Getúlio Vargas, na Savassi, região nobre em Belo Horizonte, desde as 12h desta terça-feira até o fim da tarde. Os manifestantes se espalharam pela avenida e pela praça Savassi, local conhecido por muitos bares e restaurantes e que recebeu centenas de torcedores para acompanhar a partida entre Brasil e México.

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O grupo foi imediatamente cercado pelo policiamento bastante reforçado na região, que repetiu a iniciativa tomada no último sábado (14), antes do jogo entre Colômbia e Grécia no Estádio do Mineirão. Segundo as forças de segurança, a iniciativa foi bem-sucedida e nesta terça também evitou que os manifestantes deixassem a Savassi rumo a outras regiões da cidade - em especial, a Pampulha, onde fica o Mineirão, que hoje recebeu Bélgica e Argélia.

Copa 2014: PM cerca manifestantes por 4h em área nobre de BH
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A Polícia Militar e a Tropa de Choque ficaram a tarde toda de prontidão no local com o intuito de não permitir que os manifestantes avancem com essa manifestação. Ficou bastante evidente o contraste entre os 250 manifestantes cercados na avenida Getúlio Vargas e as centenas de torcedores espalhados pela Savassi. Durante o jogo do Brasil - que terminou empatado por 0 a 0 - quando esses torcedores gritavam por conta de algum lance de perigo, os manifestantes vaiavam, mas acabavam abafados pela torcida nas ruas da capital. 

Os manifestantes protestaram novamente contra a Copa do Mundo e reivindicaram, entre outras coisas, saúde, educação e transporte. Eles levaram faixas e cantaram palavras de ordem contra a presidente Dilma Rousseff e, principalmente, a Fifa e a Polícia Militar.

Após mais de quatro horas de protesto, os manifestantes se reuniram em assembleia e decidiram dispersar o protesto. Por volta das 18h10, todos os manifestantes deram as mãos e sairam pelo único lugar que a PM não fazia o cerco. 

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Fonte: Terra
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