O secretário de segurança pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, minimizou o uso da força policial na dispersão de manifestantes que protestavam contra a realização da Copa das Confederações. Segundo ele, a polícia foi "exemplar" e usou "a força necessária" para garantir o andamento do evento.
"Se (o confronto) não tivesse sido bem feito, poderíamos ter perdido o controle da situação e o jogo poderia não acontecer ou sofrer um atraso. O que seria um vexame caso a polícia não tivesse tomado as atitudes necessárias", avaliou.
O secretário questionou a causa dos manifestantes, a qual chamou de abstrata. "Qual é a bandeira? O que se pede?", indagou. "É um movimento interessado quase pura e simplesmente em prejudicar a imagem de Brasília e, consequentemente, do País", acrescentou.
Sobre a atuação da polícia durante todo o protesto, Avelar disse que as forças policiais fizeram "uso progressivo da força", que teria começado com diálogo entre policiais e manifestantes. "A polícia estava em condição de responder com a energia necessária (para que a partida) fosse um evento seguro para aquela massa de torcedores. Temos a obrigação de dar segurança a essas pessoas", disse.
O secretário de segurança minimizou a quantidade de feridos por balas de borracha e ainda disse que a polícia de Brasília é um exemplo para o País, fazendo referência à situação de São Paulo. "Vimos o que aconteceu em outros estados."
Até a última atualização desta reportagem, foram 27 o número de manifestantes que deram entrada no atendimento do Samu - além de quatro policiais feridos. Entre adultos e jovens, 29 foram detidos por conta dos protestos (dez menores).
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Menina ficou ensanguentada durante o protesto
Foto: Celso Paiva
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Polícia prende alguns manifestantes nos arredores do Estádio Mané Garrincha
Foto: Celso Paiva
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Manifestantes são detidos pela polícia
Foto: Celso Paiva
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Mulher recebe atendimento após o ferimento na cabeça. Manifestação contra o dinheiro gasto com a Copa do Mundo foi realizada em Brasília
Foto: Celso Paiva
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Manifestantes protestaram contra o investimento na Copa das Confederações. Muitos levaram cartazes pedindo mais investimentos em hospitais e educação
Foto: Celso Paiva
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Antes mesmo da abertura da Copa das Confererações, neste sábado, houve corre-corre e protestos na frente do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília
Foto: Rodrigo Villalba
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O clima esquentou entre os manifestantes e policiais; um dos cartazes dizia "eles querem nos silenciar", em inglês
Foto: AFP
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A Tropa de Choque da Polícia Militar se manteve ativa
Foto: Getty Images
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A cavalaria se posicionou na frente do estádio para conter os manifestantes
Foto: Getty Images
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Policiais, pilotando motos, perseguiram os manifestantes
Foto: Rodrigo Villalba
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As frases fazendo menção à educação no País foram frequentes
Foto: Getty Images
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Neste sábado, cerca de 2 mil pessoas se reuniram na frente do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para protestar contra a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014
Foto: Ricardo Matsukawa
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A Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada, embora as manifestações tenham sido pacíficas
Foto: Ricardo Matsukawa
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As ações coincidem com a data de estreia da Seleção Brasileira na Copa das Confereções
Foto: Ricardo Matsukawa
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A equipe entra em campo contra o Japão às 16h
Foto: Ricardo Matsukawa
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"Põe na conta da Fifa", dizia um dos cartazes
Foto: Ricardo Matsukawa
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Manifestante se cobriu com a bandeira nacional e ofereceu flor ao bloqueio do Choque
Foto: EFE
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Manifestação ocorreu horas antes de Brasil x Japão, jogo que inaugura a Copa das Confederações
Foto: EFE
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"Se a robalheira não parar, o Brasil vai parar", dizia uma faixa
Foto: Ricardo Matsukawa
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Os manifestantes se definem como os "novos caras pintadas"
Foto: Ricardo Matsukawa
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Manifestante oferece flor aos policiais
Foto: Ricardo Matsukawa
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Eles também se mostraram solidários aos protestos que acontecem na capital paulista, contra as novas tarifas no transporte
Foto: Ricardo Matsukawa
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Com a cara pintada, manifestante faz bolinhas de sabão
Foto: Ricardo Matsukawa
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A bandeira do Brasil aparece pintada com palavras como "repressão" e "PEC 37"
Foto: Ricardo Matsukawa
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Cavalaria também foi acionada para conter os protestos
Foto: Celso Junior
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Em cartaz, manifestante usa verso do Hino Nacional para protestar
Foto: Celso Junior
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Os policiais estiveram ativos, mas não houve grandes confrontos
Foto: Ricardo Matsukawa
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Algumas pessoas apareceram usando máscaras
Foto: Ricardo Matsukawa
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Um dos manifestantes improvisou uma máscara caseira
Foto: Ricardo Matsukawa
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O protesto começou antes mesmo da abertura do evento
Foto: Ricardo Matsukawa
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A Tropa de Choque da Polícia Militar entrou em ação na porta do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para tentar barrar cerca de 300 manifestantes que protestam contra a Copa do Mundo de 2014 na manhã deste sábado, data de estreia da Seleção Brasileira na Copa das Confederações
Foto: Ricardo Matsukawa
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O movimento "Copa pra quê?" vem ganhando força no entorno dos estádios que sediam a Copa das Conferações
Foto: Ricardo Matsukawa
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Os manifestantes questionam os investimentos feitos em função da Copa das Confederações e da Copa do Mundo 2014
Foto: Ricardo Matsukawa
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Manifestante faz menção aos protetos na capital paulista contra o aumento do valor da tarifa de ônibus
Foto: Fábio de Mello Castanho
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Os integrantes da ação questionam a ausência de investimento em saúde e educação
Foto: Terra
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Manifestante segura cartaz com apoio aos ativistas da cidade de São Paulo, que convive com protestos nas últimas semanas contra o aumento das tarifas de metrô e ônibus
Foto: Terra
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Tropa de Choque da Polícia Militar chegou a usar bala de borracha para dispersar os manifestantes
Foto: Terra
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Manifestantes saíram da Esplanada e se dirigiram ao Estádio Nacional de Brasília (Mané Garrincha)
Foto: Terra
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Na manhã deste sábado, cerca de 2 mil jovens realizaram um protesto em Brasília
Foto: Dassler Marques
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A ação é liderada pelo grupo "Copa pra quem?" e por outro grupo que pretende repercutir as manifestações que vêm ocorrendo em São Paulo
Foto: Dassler Marques
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A princípio, o grupo se organizou via redes sociais; ele iniciaram uma caminhada pela avenida Eixo Monumental, que corta a cidade de leste a oeste
Foto: Dassler Marques
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Na última sexta-feira, também ocorram protestos contra os custos com a Copa do Mundo
Foto: Dassler Marques
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O primeiro jogo do campeonato acontece neste sábado, às 16h, com a partida entre Brasil e Japão no Estádio Nacional Mané Garrincha
Foto: Dassler Marques
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Manifestantes seguravam faixas com frases do como: "Copa do Mundo eu abro mão. Quero dinheiro para saúde e educação"
Foto: Dassler Marques
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Além disso, panfletos com logos do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) eram distribuídos pelo movimento
Foto: Dassler Marques
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A manifestação é pacífica, mas a Polícia Militar acompanha a ação
Foto: Dassler Marques
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Segundo os organizadores, o custo da reforma do estádio foi todo bancado pelo governo do Distrito Federal; de acordo com relatório do deputado federal Romário, os gastos superaram R$ 1,2 bilhão
Foto: Dassler Marques
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Partipantes reivindicam mais investimentos em saúde e educação: "aqui tudo é copa"
Foto: Diogo Alcântara
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Manifestante utiliza máscara durante o protesto em Brasília
Foto: Reuters
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Durante a manifestação, pessoas protestaram contra o dinheiro gasto nos estádios
Foto: Agência Brasil
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Mulheres levaram cartaz em inglês afirmando que o País não precisa da Copa do Mundo, mas sim de hospitais e educação
Foto: Agência Brasil
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Cavalaria passa entre os manifestantes
Foto: Reuters
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Este policial aceitou uma flor entregue por um manifestante. Durante os protestos algumas pessoas levam flores para simbolizar a paz
Foto: Agência Brasil
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Manifestante tenta entregar rosa, mas policial recusa
Foto: AFP
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Mulher ironiza e diz que os filhos doentes terão de ser levados aos estádios
Foto: Agência Brasil
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Larissa Souza foi baleada na perna com um projétil de borracha durante as manifestações
Foto: Diogo Alcântara
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O governo do Distrito Federal divulgou uma nota afirmando que a segurança de todo Estado estará "garantida" durante a competição