A Seleção Brasileira adiou por no mínimo mais quatro anos o sonho de conquistar o hexacampeonato mundial. A vexatória derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014 não só aumentou o jejum do Brasil para 16 anos, como também confirmou algumas “maldições” que assombram o futebol mais vencedor da história. Se você acredita em coincidências e gosta de fatos curiosos, confira, abaixo, o que "ajudou" a derrubar o Brasil da maneira mais vergonhosa possível dentro de seus próprios domínios.
Criada em 1997, a Copa das Confederações já teve sete edições em toda a história. Inicialmente disputada de dois em dois anos, ela passou a ser realizada em um intervalo de quatro temporadas desde 2005. O motivo? Ocorrer um ano antes e servir como principal evento-teste da Copa do Mundo. Tal justificativa pode até ter se confirmado na organização do torneio, mas, dentro de campo, há uma "zica".
Nenhum campeão da Copa das Confederações levantou a taça da Copa do Mundo um ano depois. O Brasil, aliás, é o país que mais conquistou o torneio preparatório para o Mundial. Celebrou em 1997, 2005, 2009 e 2013. Os desfechos das Copas de 1998, 2006, 2010 e 2014 todos conhecem. O mesmo serve para mexicanos (campeões em 1999) e franceses (2001 e 2003): desde que faturaram a Copa das Confederações, não têm sucesso no campeonato que de fato importa.
Copa das Confederações
Campeão
Copa do Mundo seguinte
Desempenho no Mundial
1997
Brasil
1998
Derrotado pela França na final por 3 a 0
1999
México
2002
Derrotado pelos Estados Unidos nas oitavas de final por 2 a 0
2001
França
2002
Eliminado na primeira fase sem nenhuma vitória
2003
França
2006
Derrotado pela Itália na final nos pênaltis
2005
Brasil
2006
Derrotado pela França nas quartas de final por 1 a 0
2009
Brasil
2010
Derrotado pela Holanda nas quartas de final por 2 a 1
2013
Brasil
2014
Derrotado pela Alemanha na semifinal por 7 a 1
Ganhou? Não volta
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Cinco treinadores conseguiram comandar a Seleção Brasileira a um título de Copa do Mundo. Quatro deles voltaram ao banco de reservas canarinho em outros Mundiais. Nenhum obteve sucesso. O único que optou por ser preservar e não tentar a segunda conquista foi Aymoré Moreira, técnico que faturou o bicampeonato em 1962. Comandante do time que ergueu a taça Jules Rimet no Chile, ele não trabalhou mais à frente do Brasil em Copas.
Vicente Feola, treinador em 1958, arriscou-se em 1966, mas a estrelada Seleção Brasileira deu vexame na Inglaterra e caiu ainda na primeira fase. Mario Jorge Lobo Zagallo, que conquistou o tri em 1970, tentou em 1974 e 1998, mas não foi bem: até chegou à final na Copa da França, mas acabou massacrado pelos donos da casa. Carlos Alberto Parreira, comandante do tetra em 1994, era quem estava à frente do banco de reservas na eliminação de 2006. Por fim, Luiz Felipe Scolari, campeão em 2002, fracassou em 2014.
Técnico campeão mundial
Ano
Retorno
Desempenho
Vicente Feola
1958
1966
Eliminado na 1ª fase
Aymoré Moreira
1962
-
-
Mario Jorge Lobo Zagallo
1970
1974 e 1998
Eliminado na semifinal e derrotado na final, respectivamente
Carlos Alberto Parreira
1994
2006
Eliminado nas quartas de final
Luiz Felipe Scolari
2002
2014
Eliminado na semifinal
O tetra anunciado
Há, pelo menos até o próximo domingo, apenas duas seleções que faturaram pelo menos quatro títulos mundiais na história: o Brasil, campeão em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, e a Itália, que se consagrou em 1934, 1938, 1982 e 2006. A incrível coincidência que as une conta com o número 24. Foi esta a quantidade de anos que ambos os países demoraram para erguer a sua quarta taça mundial.
Desde o tri, em 1970, a Seleção Brasileira passou duas décadas e quatro anos até encerrar o jejum em 1994. Os italianos, que conquistaram o terceiro título em 1982, levaram o mesmo número de temporadas para ser tetra em 2006. Sabe há quanto tempo a Alemanha, algoz do Brasil na atual edição da Copa do Mundo, busca a quarta conquista? Sim, 24 anos. Esta "maldição" pode ter cruzado o caminho verde e amarelo neste Mundial.
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Seleção
Ano do tri
Jejum
Ano do tetra
Brasil
1970
24 anos
1994
Itália
1982
24 anos
2006
Alemanha
1990
24 anos
?
Fator Alan Kardec
Apenas dois clubes brasileiros tiveram representantes em todos os títulos mundiais da Seleção Brasileira: Palmeiras e São Paulo. Nas cinco vezes em que o Brasil ergueu a taça da Copa do Mundo, havia pelo menos um atleta do clube alviverde e outro do time tricolor festejando. Em 2014, Felipão optou por não convocar nenhum jogador de equipes paulistas.
O mais curioso, porém, é que o comandante canarinho esteve perto de unir os “pé quentes” Palmeiras e São Paulo em apenas uma figura dentro de seu grupo: a de Alan Kardec. O atacante, que teve o seu nome presente apenas na “lista de espera” de sete jogadores para a Copa, foi lembrado por seu desempenho na equipe de Palestra Itália em 2013. Ele, porém, transferiu-se para o São Paulo dias antes do anúncio dos 23 eleitos para disputar o Mundial. Poderia, então, manter a “cota” de palmeirenses e são-paulinos campeões do mundo com a Seleção. Não foi o caso.
Ano
Jogadores do Palmeiras
Jogadores do São Paulo
1958
Mazzola
Dino Sani, Mauro e De Sordi
1962
Djalma Santos, Zequinha e Vavá
Bellini e Jurandir
1970
Leão e Baldocchi
Gérson
1994
Zinho e Mazinho
Zetti, Cafu, Leonardo e Muller
2002
Marcos
Rogério Ceni, Kaká e Belletti
2014
Nenhum
Nenhum
O fantasma que ronda o País
Até esta terça-feira, a derrota mais sentida pelo futebol brasileiro havia acontecido em 1950. O 2 a 1 na final da Copa do Mundo contra o Uruguai marcou uma nação e serviu para a Seleção se reerguer e faturar cinco títulos nos 52 anos seguintes. Seis décadas e quatro anos depois daquele tropeço no Maracanã, porém, o time verde e amarelo voltou a sofrer um baque de proporções imensuráveis. Desta vez, 7 a 1 para a Alemanha. A coincidência? As duas quedas ocorreram em um Mundial disputado dentro do País.
O fardo de jogar o principal evento esportivo da temporada em seus próprios domínios pareceu, de novo, ser grande demais aos jogadores brasileiros. O fantasma de 1950 ressurgiu em 2014, encarnou-se na espetacular seleção alemã e decretou a maior derrota da história da Seleção Brasileira. O Maracanã, que chorou o tropeço da Copa disputada há 64 temporadas, agora não terá sequer a oportunidade de ser palco de um jogo do Brasil no Mundial.
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo. Diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, David Luiz
Foto: Ricardo Matsukawa
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, Fred, Júlio César e Ramires
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, Júlio César
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, Fred, Dante e Luiz Gustavo
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida
Foto: Ricardo Matsukawa
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, Marcelo
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, David Luiz
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, Dante, David Luiz e Júlio César
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, técnico Felipão
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, David Luiz
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, Dante e Fernandinho
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A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha fez com que os jogadores brasileiros exibissem diversas reações em campo durante o jogo; diante do placar até então impensável, eles se mostraram em alguns momentos assustados, cabisbaixos e até incrédulos com o resultado da partida. Na foto, Luis Gustavo e Ramires
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No dia em que deveria se credenciar definitivamente ao hexacampeonato, a Seleção Brasileira brindou o País com seu maior vexame na história das Copas do Mundo. Em jogo no Mineirão, em Belo Horizonte, a equipe de Luiz Felipe Scolari levou cinco gols em 29 minutos e acabou humilhada pela Alemanha, que, por fim, venceu por 7 a 1 e se classificou à tão sonhada final do Mundial
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