Na vitória da Argentina por 3 a 0 sobre a Croácia, nesta terça-feira em Lusail, Messi e companhia deram uma aula de como se deve enfrentar a atual vice-campeã mundial numa partida eliminatória. Primeiro, com marcação forte, várias vezes já na saída de bola do adversário. Ao mesmo tempo, empenho e comprometimento sem igual, como se fosse o último jogo da vida de cada um de seus atletas.
Alia-se a tudo isso a técnica de seu camisa 10, candidato novamente ao título de melhor do mundo. Doeu para muitos brasileiros ver a forma como a Argentina encarou a Croácia, pela semifinal da Copa do Catar e se garantiu na final da competição. Principalmente pela lentidão do time dirigido por Tite na etapa inicial daquela partida, válida pelas quartas de final e na qual a Croácia eliminou o Brasil.
Para alento e sorte dos argentinos, a equipe tem Messi. Fez seu quinto gol no Mundial, de pênalti, igualando-se a Mbappé na artilharia da Copa. Participou ativamente do terceiro gol, com bela assistência a Julían Álvarez e, mesmo sentindo dores musculares, driblou, deu arrancadas, partiu para cima dos croatas. Foi o nome do jogo. Por tudo que representa para o futebol mundial, Messi merece voltar do Catar com a taça de campeão.
Claro que os aplausos pela classificação do time à decisão são extensivos ao seu treinador, Lionel Scaloni, que soube arrumar a casa depois do tropeço na estreia, a derrota para a Arábia Saudita por 2 a 1. E também a todo o elenco que trabalha em harmonia, com cada qual disputando todas as bolas possíveis e impossíveis e, com malícia, cometendo faltas táticas quando assim é necessário.