Brasil cai por desatenção e começa a procurar novo técnico

História se repete contra outra seleção da Europa

9 dez 2022 - 15h28
(atualizado às 17h29)

O Brasil começou mal, melhorou, desperdiçou várias oportunidades. Mas os 90 minutos terminaram com o placar de 0 a 0 e um belo gol de Neymar na prorrogação não foi suficiente para classificar o time à semifinal da Copa. Uma desatenção em seguida resultou no gol de empate da Croácia. Daí em diante, o fantasma de uma nova eliminação em quartas de final entrou em campo com força e pavor, decretando o fim da era Tite na Seleção.

Começa agora um novo ciclo na Seleção; técnico que vai substituir Tite será definido nos próximos dias
Começa agora um novo ciclo na Seleção; técnico que vai substituir Tite será definido nos próximos dias
Foto: REUTERS

O destino estava selado – a decisão da vaga seria nos pênaltis. Era tudo o que queria a fria seleção croata. E o erro da primeira cobrança de Rodrygo, com outra ótima defesa de Livakovic, abriu mais ainda o caminho do time de Modric e companhia. Na sequência, Marquinhos cobrou mal, a bola bateu na trave e a equipe brasileira desabou em campo – antes, os adversários tinham aproveitado as quatro finalizações.

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Em 2006, foi a França. Em 2010, a Holanda. Em 2014, a Alemanha. Em 2018, a Bélgica. Em 2022, a Croácia. Desses cinco fracassos, só o de 2014 não se deu nas quartas de final – a derrota, vexatória, para a Alemanha por 7 a 1 ocorreu na fase semifinal.

Agora é esperar 2026, no Mundial que será organizado por EUA, Canadá e México, para saber se a Seleção vai se classificar nas eliminatórias, se vai passar pela fase de grupos, se avançará após as oitavas para finalmente saber se cruzará de novo contra um europeu.

Enquanto isso, Tite deixa o comando da Seleção com seus auxiliares. O técnico parou duas vezes nas quartas de final, em 2018 e agora, mas teve mais erros que acertos ao longo da preparação para o Mundial do Catar e não se pode dizer que o revés do Brasil contra a Croácia se deu por algum equívoco dele.

Antes mesmo da viagem para o Catar, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, havia dito que a definição quanto ao novo técnico da Seleção não deveria se prolongar muito. Abel Ferreira, do Palmeiras, é cotado para assumir o posto que não ficaria mesmo com Tite, independentemente dos resultados que o Brasil obtivesse no Mundial.

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