Assistir ao jogo do Brasil nesta segunda-feira foi mais difícil do que imaginei. Confesso que não esperava um duelo fácil diante da Suíça, seleção a qual enfrentamos em duas oportunidades e todas elas foram finalizadas com empate (em 1950 e 2018). Mas, poxa, precisa ser no sufoco como foi? Meu coraçãozinho sofreu bastante, não tenho como negar. De forma geral, a seleção brasileira atacou muito mais e criou várias oportunidades de gol, parando na finalização.
Os comandados de Tite entraram em campo com uma escalação diferente da vista na primeira partida, sem Neymar e Danilo, lesionados, e com Fred e Militão entre os titulares. Um time mais conservador e que também me agrada. Ainda no começo da etapa complementar, gol anulado de Vini Jr, um grande balde de água fria. Todos estávamos com a comemoração preparada, mas o belo gol do camisa 20 foi anulado por posição irregular do companheiro Richarlison.
Mais uma vez vimos no telão os semblantes dos ídolos Roberto Carlos, Ronaldo Fenômeno e Cafu, fechados, apreensivos, tensos, como todos os torcedores que estavam ao meu lado. Já passando dos 80 minutos no relógio, impressionantemente com a torcida um pouco dispersa, o excelente volante Casimiro resolveu para a gente. Em uma jogada ensaiada digna do Real Madrid, Vini Jr triangulou com Rodrygo até Casemiro finalizar com um golaço!
Já com a vantagem no placar, a seleção brasileira continuou pressionando bastante. Só víamos ataque contra defesa em boa parte do tempo. E a expectativa do Brasil aumentar o placar se manteve até o último segundo, quando o juíz apitou o fim de jogo.
Nosso Brasil está classificado às oitavas de final da Copa do Mundo e enfrenta Camarões na próxima sexta-feira com uma tranquilidade que dá a Tite a possibilidade de poupar atletas e voltar a apostar na escalação mais ofensiva que tanto acreditamos.