O maior campeonato da Terra vai começar e minhas expectativas estão altíssimas, por motivos diferentes. Acredito que a Seleção Brasileira chega na Copa do Mundo do Catar bem mais preparada, sólida e entrosada do que chegou à Rússia, em 2018.
O hexacampeonato, desejo que ganha cada vez mais força pelo país, é, para mim, uma conquista possível e muito próxima! E tem o fato de ser o primeiro Mundial em que exerço minha profissão de jornalista, o que também torna tudo mais especial.
Daqui a dois dias acompanharemos a tradicional cerimônia de abertura, que promete abordar as especificidades do país anfitrião, seguido do confronto entre Catar e Equador, no estádio Al Bayt. Não vou negar: só de pensar nesse momento sinto um friozinho na barriga! Mas nada se compara com a ansiedade de finalmente ver o Brasil em campo, na quinta-feira (24), diante da Sérvia.
Vejo o time do técnico Tite em um clima bastante favorável dentro e fora de campo. Os dois últimos amistosos feitos pela equipe, que presenciei de pertinho na França, reforçam essa atmosfera boa que vai desde a união entre os jogadores à consistência tática nos jogos, ponto muito bem trabalhado pelo comandante canarinho e sua comissão técnica.
Outro destaque para mim é a variedade de opções no ataque, consolidando a fase mais ofensiva de Tite. Richarlison, do Tottenham, Vini Junior, do Real Madrid, e Pedro, do Flamengo, são três jogadores estreantes que garantem velocidade, criatividade e faro de gol. Olho atento neles!
Os bons resultados do Brasil, como ter encerrado as eliminatórias com a melhor campanha da história do formato, mesmo com um jogo a menos, me faz acreditar que passaremos sem sustos pela fase de grupos. Dos três adversários definidos, o primeiro deles, a Sérvia, deve dar um pouco mais de trabalho, mas não a vejo como um risco real.
Falando em dar trabalho, é impossível não projetar o nome de Neymar, referência não apenas no âmbito técnico, mas também na vivência da Seleção Brasileira, e que sugeriu ser essa a sua última Copa. Para o vestiário atual, cheio de nomes novos e jovens, a figura do camisa 10 pode contribuir e muito para uma campanha vencedora.
A Copa além do Brasil: seleções que chegam forte na busca pela taça
França: Atual campeã, a França chega com certo favoritismo para tentar repetir o feito da Copa do Mundo de 2018. Mesmo com desfalques importantes, como o do meio-campista Paul Pogba e do volante N’Golo Kanté, ambos lesionados, a equipe de Didier Deschamps se destaca com o poderio ofensivo de Kylian Mbappé, Antoine Griezmann e Karim Benzema, vencedor, dentre outros prêmios, da Bola de Ouro 2022, como melhor jogador de futebol de mundo.
Alemanha: A Alemanha pode não ter uma seleção espetacular atualmente, mas sempre compete para brigar por títulos. Para mim, camisa sempre pesa em Copa do Mundo, muito mais do que em ligas. A tradição alemã é de chegar entre as favoritas. Hans-Dieter, ex-técnico do Bayern de Munique e hoje à frente do principal time do país, tem títulos importantes em seu currículo e aposta na reformulação de talentos, que vem fazendo desde 2018.
Argentina: Atual campeã da Copa América, a Argentina de Lionel Scaloni jogará com a pressão desta ser, possivelmente, a última Copa do craque Lionel Messi. O jogador do Paris Saint-Germain, campeão de tudo e mais um pouco, vive a expectativa de finalmente conquistar esse título inédito.
Bom… A Copa do Mundo de 2022 está só começando, assim como os meus textos por aqui no Terra! Espero vocês diariamente neste espaço, que já está sendo uma aventura incrível, para trocarmos bastante ideia ao longo do Mundial. Bora juntos rumo ao Hexa!