Ainda vivendo a "ressaca" causada por uma Copa do Mundo sem Brasil, tenho visto muitas opiniões sobre para quem torcer agora. As redes sociais estão fervorosas e cheias de opiniões e argumentos. Realmente, neste momento, tudo o que podemos fazer é "escolher" outra seleção com que simpatizamos para seguir acompanhando o Mundial - que passou bem rápido e já acaba daqui a uma semana!
A Croácia é uma equipe que, confesso, tem menos apelo entre os brasileiros - os que vi palpitando sobre o assunto, claro. Nas plataformas digitais ou em rodas de conversa com amigos, o motivo apontado com mais força para um eventual título na competição é o fato desta ser a última Copa de Modric, que aos 37 anos, já tendo disputado uma final e sido eleito o melhor jogador do Mundo, ainda não foi protagonista o suficiente para assegurar um título desse tamanho. Acho pouco provável.
A França, seleção em que acredito muito, é a atual campeã e tem excelentes jogadores. O poder de decisão de nomes como Mbappe é, justamente, sempre citado. Os europeus venceram a "insegurança" causada por inúmeros desfalques importantes e chegaram à semifinal mostrando que vão brigar muito pelo bicampeonato. É, para mim, o futebol mais técnico entre todos os que restaram.
Marrocos, que vem fazendo história no torneio como a primeira seleção africana a chegar nesta fase, ganhou a torcida de muitos brasileiros após eliminar até mesmo uma campeã mundial como Espanha e também por se mostrar decisiva contra um time de astros, como Portugal. Realmente, o que os africanos estão fazendo não é pouca coisa! Além disso, se tornou uma opção viável para muitos torcedores que se recusam a apoiar a Argentina e não compraram a ideia de ver o "futebol sul-americano" representado na final.
Mas, para quem assim como eu optou pela torcida à Argentina, um único motivo é decisivo aqui: ver o gênio Lionel Messi campeão pela primeira vez. O camisa 10 já disse que essa é a sua última participação na competição e eu consigo engolir meu orgulho para entender que esse desfecho seria algo gigantesco não só para ele e para o seu país, mas para a história do futebol. Acho que esta seria a narrativa mais adequada numa Copa do Mundo tão cheia de novos enredos.