Fruto da maior negociação do futebol mundial, em 2017, quando negociado do Barcelona para o PSG, Neymar foi o grande astro do clube francês nos últimos anos. Aos poucos, porém, viu seu reinado ameaçado por Mbappé, campeão mundial pela França em 2018. Mas, após a Copa do Catar, com o brilhantismo de Mbappé e de Lionel Messi, Neymar passou a ocupar o terceiro lugar no pódio do PSG.
Messi, aos 35 anos, foi o grande craque do Mundial, responsável direto pelo título de sua seleção. Mbappé, o artilheiro, com oito gols na edição, três deles na final épica da França com a Argentina. Neymar não fez uma Copa ruim e até se destacou no empate com a Croácia, que resultou na eliminação do Brasil, nas quartas de final da competição, nas cobranças de pênaltis. Mas ficou longe de seus colegas de PSG.
Em agosto de 2021, Messi se transferiu do Barcelona para o PSG graças também ao empenho de Neymar, que queria ver seu amigo junto ao grupo na busca do inédito título da Champions League pelo clube de Paris, feito que ainda não se concretizou. Já com idade avançada, a avaliação geral era que Messi deveria logo dizer a que veio. Talvez não houvesse tanta expectativa entre torcedores do PSG que Messi fizesse o que fez na Copa do Catar.
O clube agora trata de entrar em acordo com Messi para estender o vínculo do jogador, que se encerrará ao fim da temporada 2022/2023. Se não houver um acerto, Messi poderia em janeiro de 2023 assinar um pré-contrato com outra equipe. Essa possibilidade agora é quase nula, tal a lua de mel que se estabeleceu entre o craque argentino e o PSG com o sucesso dele no Mundial que acabou nesse domingo (18).