A escolha do novo técnico da Seleção brasileira, que deve ser concretizada em janeiro, tem sido motivo para muitas especulações. Algumas não fazem nenhum sentido. Na CBF até já se desconfia que várias informações vêm sendo plantadas por interesses de empresários ou procuradores ligados a determinados treinadores.
O último chute, em que a bola passou longe do gol e provavelmente caiu fora do estádio, partiu de parte da imprensa chilena, segundo a qual o técnico do Real Betis, Manuel Pellegrini, estaria cotado para substituir Tite no comando da Seleção e já teria até sido procurado por gente da CBF para tratar do assunto.
O Terra apurou que essa possibilidade é igual a zero. Meses atrás, ainda em setembro, o tradicional jornal Marca, da Espanha, noticiou que Fernando Diniz era um dos favoritos ao cargo e que a CBF o sondara sobre a sua disponibilidade. Tratou-se de mais um chute, então sem nenhum fundamento.
No rastro de finalizações sem pontaria, há evidentemente quem esteja próximo de acertar ao citar os técnicos de mais prestígio no Brasil e no exterior. Carlo Ancelotti, por exemplo, não esteve na pauta da direção da CBF em nenhum momento. Bastou que alguém veiculasse essa hipótese para que houvesse alarde mundo afora.
O próprio Ancelotti foi indagado sobre isso e disse que seu compromisso é com o Real Madrid. Ou seja, valorizou seu “passe”, por dizer não à Seleção brasileira mesmo sem nenhum interesse explícito da CBF em contratá-lo.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já antecipou que o nome do novo treinador da equipe deve ser anunciado em janeiro. Discreto na condução do trabalho, ele tem até achado graça das tantas especulações que surgem a cada instante, sem o mínimo de veracidade.