A taça da Copa do Mundo, que será entregue neste domingo, 18, à seleção da Argentina ou à seleção francesa, deve ficar pouco tempo nas mãos do time campeão. Isso porque a taça original fica com a Fifa, e o vencedor leva apenas uma réplica para o país de origem. Mas para onde vai a taça original após o Mundial?
A taça é feita de ouro maciço de 18 quilates, e tem 36,8 cm de altura e pesa 6,175 kg, de acordo com a Fifa. A base, de 13 cm de diâmetro, possui duas faixas de pedra malaquita verde, que já precisou de restauro diversas vezes. Conforme o vencedor, o troféu tem o nome do país gravado na língua local e o ano da conquista.
O troféu original, atualmente, é utilizado apenas durante a comemoração depois da final da Copa do Mundo. Depois, ele é recolhido pela Fifa e guardado na sede da entidade, em Zurique, na Suíça. O país vencedor leva de volta uma réplica exata, feita de bronze e banhada a ouro.
História
O nome do atual campeão do mundo é gravado na parte inferior da base do troféu. A lista começa em 1974, quando a taça foi utilizada pela primeira vez.
A taça atual foi criada em 1971 por Silvio Gazzaniga, que faleceu em 2016, aos 95 anos. Antes disso, a taça utilizada em Copas do Mundo era a Jules Rimet.
A Jules Rimet ficava com o país que vencesse a Copa do Mundo três vezes consecutivas, o que aconteceu com o Brasil. Quando o troféu foi levado para a sede da CBF, no Rio de Janeiro, acabou sendo roubado, em 1983. Reza a lenda que a taça foi derretida devido ao ouro, mas há muitos rumores sobre o destino do troféu.
Esta não foi a única vez que a taça foi roubada. Em 1966, o troféu foi roubado na Inglaterra antes da Copa do Mundo, e foi encontrado por um cachorro em uma lata de lixo de um parque de Londres.