Sem álcool, Copa do Mundo do Catar tem ruas tranquilas e clima familiar

Mundial começa neste domingo, 20, às 13h, com partida entre os donos da casa e Equador

20 nov 2022 - 09h20
(atualizado às 10h28)
Com proibição do consumo de bebida alcoólica em público, um grande clima familiar tomou conta das ruas da capital do Catar.
Com proibição do consumo de bebida alcoólica em público, um grande clima familiar tomou conta das ruas da capital do Catar.
Foto: Aline Küller / Terra

A espera de quase quatro anos e meio dos fãs do futebol por uma partida de Copa do Mundo já tem hora para acabar. A bola rola a partir das 13h, horário de Brasília, para Catar e Equador no jogo de abertura do Mundial, no estádio Al Bayt.

O palco da partida inaugural tem capacidade para 60 mil pessoas e fica na cidade de Al Khor, a 40 km da capital Doha. A arquitetura do estádio remete às tendas dos povos nômades que moram nos desertos da região.

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A primeira Copa no Oriente Médio tem apresentado algumas particularidades. A proibição do consumo de bebida alcoólica em público tirou a aglomeração de torcedores das ruas. Eles acabam se reunindo em pubs ou nos restaurantes de hotéis que comercializavam álcool.

Com isso, um grande clima familiar tomou conta das ruas da capital do Catar. Durante um passeio pela área de Doha Corniche, ao longo da Baía de Doha, é possível ver famílias inteiras passeando, dançando e na expectativa pelo Mundial.

Além da seleção local, Brasil e Argentina são as queridinhas dos torcedores. Camisas de Neymar e Messi são vistas a cada 500 metros. As crianças são as grandes admiradoras dos dois craques do PSG, da França.

A tranquilidade é interrompida em poucas oportunidades pela passagem de grupos de torcedores que cantam músicas típicas. Os argentinos são os mais 'barulhentos'. Um encontro com brasileiros despertou a curiosidade dos locais, que tentavam entender as trocas de provocações nas canções entre os rivais sul-americanos.

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"A Copa do Mundo vai colocar o Catar no mapa. Você não vai ter no Catar o mesmo tipo de acontecimento que teria numa Copa na Inglaterra ou no Brasil, aquela diversão. Aqui é tudo mais restrito. É uma Copa pasteurizada, é tudo controladinho. A função principal é mostrar o Catar, de introduzir o país ao mundo. Quem vai ganhar ou não, é um objetivo secundário", opinou o brasileiro Sergio Ricardo, que mora no Catar há nove anos.

A tecnologia é outra marca do torneio no Oriente Médio. Um show de drones com projeções no céu de Doha encantou os presentes na Baía de Doha na noite de sábado, 19. A exibição terminou com uma linda queima de fogos.

Fonte: Redação Terra
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