Tite esconde escalação do Brasil e exalta entrega de Neymar e Danilo

Técnico afirmou que a definição já foi feita, mas só será revelada na hora do jogo

27 nov 2022 - 08h41
(atualizado às 10h37)
Tite, técnico da Seleção Brasileira
Tite, técnico da Seleção Brasileira
Foto: REUTERS/Gareth Bumstead

Tite já escolheu os substitutos de Neymar e Danilo para o duelo contra a Suíça na próxima segunda-feira, 28, às 13h, pela segunda rodada do grupo G da Copa do Mundo do Catar. O técnico, no entanto, não quis revelar quem serão os 11 titulares no estádio 974.

Durante coletiva de imprensa na manhã deste domingo, 27, segundo o horário de Brasília, Tite afirmou que a escolha só será conhecida no dia da partida.

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"Definição já foi feita, mas tenho hábito por agora passar na hora do jogo. Por conta de estratégias, você consegue fazer alguns mudanças comportamentais. Estou muito tranquilo. O Militão já jogou nessa posição [lateral], e o Dani Alves é um construtor e uma liderança impressionante. Moral da história não vou dizer o time", disse aos risos.

O comandante da Seleção também falou sobre as opções que tem para escalar no lugar de Neymar e exaltou a qualidade dos jogadores da frente em também conseguir fazer a diferença. "Outros jogadores têm e estão surgindo em uma geração que é impressionante. Têm uma serenidade e calma, daqui a pouco vai aparecer a finta de um lance do Antony, uma assistência do Vini, uma criatividade do Richarlison na hora de finalizar, um cabeceio do Pedro, o Jesus ia fazer o gol no lance do segundo tempo, isso vai aparecer. Eles têm essa capacidade criativa. O Rodrygo corre que parece que tem a bola grudada no pé", analisou.

Tite voltou a afirmar que Neymar e Danilo vão jogar a Copa do Mundo. O treinador enalteceu a luta e entrega dos dois jogadores, que permaneceram em campo mesmo lesionados.

"Quando o Neymar faz a jogada do 1º gol, ele já estava machucado, e eu não sabia. Eu errei porque tinha que ter uma substituição a mais para fazer. O Danilo, assim como o Neymar, teve uma grande capacidade de doação para a equipe. Isso transcende o lado profissional, mas sim de companheirismo. O que eles fizeram vai além do futebol, é sobre generosidade, sobre comprometimento, é de uma grandeza enorme. Isso o Adenor valoriza muito", acrescentou.

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Questionado sobre o que o Brasil perde sem Neymar, o técnico afirmou que não dá para negar que ele faz falta e nao diminui o favoristimo da Seleção no Mundial: "O Brasil é dependente de todo talento, o Neymar é um extraordinário talento, mas ele é dependente dos demais."

Fonte: Redação Terra
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