O futebol é lúdico por natureza. Essa é a regra. Portanto, são descabidas as críticas às dancinhas dos jogadores e do técnico da Seleção brasileira na comemoração dos gols durante a Copa do Mundo.
Aliás, Tite deu uma aula de descontração quando festejou o gol de Richarlison na vitória por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul, na segunda (5), no Estádio 974, no Catar. Ali, não estava debochando de ninguém, tampouco abrindo mão da seriedade com que conduz seu trabalho.
Exercia apenas uma premissa do futebol – a de ser um espaço de alegria e irreverência. Ao fazer “a dança do Pombo” naquele instante, Tite sinalizou para seus atletas que é possível sim se divertir em jogos do Mundial. Que bom que seja sim, a torcida agradece.
Foi mesmo bem espontânea a sua manifestação e a dos jogadores. Rendeu memes, capas de sites e jornais do mundo todo.
Dancinhas à beira do campo não incitam à violência, não traduzem desrespeito nenhum e nem são sinônimo de soberba. Dança quem pode, quem sabe e quem não tem medo de dançar.