Adeus, pizzas: mudança de dieta fez Messi voltar ao auge

13 jun 2015 - 08h31
(atualizado às 08h41)

O Lionel Messi que conquistou quatro Bolas de Ouro seguidas entre 2009 e 2012 não foi o mesmo jogador dos dois anos seguintes. Mesmo que ainda genial e com números impressionantes de artilharia, o Messi do Barcelona de 2013 e 2014 não tinha o mesmo arranque, a mesma participação em todo o campo, a movimentação constante que infernizava adversários em seu auge. Mesmo na Copa do Mundo em que foi eleito o melhor jogador, o craque não mostrou todo seu arsenal. Mas isso mudou há um ano.

Após dois anos ligeiramente abaixo de sua média, Messi retomou a explosão e a movimentação do início da carreira
Após dois anos ligeiramente abaixo de sua média, Messi retomou a explosão e a movimentação do início da carreira
Foto: Juan Mabromata / AFP

Foi depois do Mundial no Brasil que Messi decidiu que tinha que modificar alguma coisa para voltar a ser o que era e retomar o cetro de melhor jogador do mundo de Cristiano Ronaldo, que o derrotou nas duas últimas temporadas. A resposta foi encontrada em Giuliano Poser, um nutricionista italiano que alterou radicalmente o estilo de vida e alimentação do atleta, devolvendo a ele a explosão do início da carreira.

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Foram-se embora as pizzas, uma das grandes paixões de Messi, acompanhadas da comida enlatada, dos refrigerantes, do açúcar e da carne vermelha. Aos 27 anos e já consagrado como um dos maiores da história, o argentino aceitou se sacrificar para voltar ao seu ápice. Um caminho que ele vem trilhando a passos largos até agora, e pavimentado com ingredientes como vitaminas, verduras, peixe, azeite e cereais.

Vencido por Cristiano Ronaldo nas duas últimas premiações de melhor do mundo, Messi tem tudo para retomar a coroa neste ano
Foto: Alexander Hassenstein / Getty Images

A revolução de Messi nesta temporada tem sido notória. Depois de uma Copa em que atuou como um clássico camisa 10, movimentando-se pouco e correndo só quando necessário, ele voltou às origens no Barça: abandonou a função de "falso nove" e retornou à ponta direita, onde despontou como um driblador imparável há uma década. Na hora de defender, em vez de caminhar em campo, voltou a aparecer o Messi que pressiona o zagueiro e sabe recompor pelo lado do campo. E no ataque, uma movimentação imprevisível e letal.

Se no ano passado Messi teve uma média inferior a um gol por jogo – foram 41 em 46 partidas, um número que seria incrível para "mortais" –, nesta temporada ele voltou à sua forma explosiva habitual. Foram 58 bolas na rede em 57 aparições, além de 28 assistências e a Tríplice Coroa com o Barça, conquistando Liga dos Campeões, Campeonato Espanhol e Copa do Rei.

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O resumo da história é que o craque chega à Copa América de 2015 em uma das melhores fases de sua espetacular carreira, tanto técnica quanto fisicamente. Em uma Argentina repleta de talentos ofensivos e com a mesma base vice-campeã do mundo no ano passado, esta é vista como a grande chance do país de quebrar o jejum de 22 anos sem títulos com a seleção principal. E o Paraguai, às 18h30 (de Brasília) deste sábado, pode ser a primeira vítima de um Messi que se reinventou para voltar ao topo do mundo.

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Fonte: Terra
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