Paraguaio freia empolgação e diz: Brasil ganha sem jogar bem

23 jun 2015 - 08h27
(atualizado às 08h28)

Quatro anos depois de eliminar o Brasil nas quartas de final da Copa América de 2011, o Paraguai está muito confiante em poder repetir o feito no próximo sábado, a partir das 18h30 (de Brasília), quando as equipes se enfrentam em Concepción. A imprensa do país está animada com a ausência de Neymar e considera que a Seleção vive momento ruim. Mas o zagueiro Paulo da Silva freou a empolgação ao dizer que os comandados de Dunga não precisam jogar bem para vencer.

"Está claro que Neymar é um jogador importantíssimo para sua seleção, fez temporada brilhante no Barcelona, ganhou a tríplice coroa. Mas o Brasil é muito perigoso, já demonstrou que, às vezes, não joga bem e consegue o resultado. O resultado está acima de jogar bem. É uma seleção totalmente perigosa, tem jogadores que desequilibram e é muito boa na bola parada", avaliou o jogador.

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Veterano na seleção paraguaia, o zagueiro de 35 anos estava na equipe que superou o Brasil de Mano Menezes nos pênaltis há quatro anos. E apesar de considerar que o Paraguai atual é superior àquele – que chegou à final da Copa América com uma sequência de cinco empates –, Da Silva afirmou que seus companheiros terão que fazer um "jogo quase perfeito" para chegar à semifinal.

"Existe um certo lado de dificuldade, porque sabemos que é o time do Brasil. Mas nós nos conhecemos bem, são dois times que chegaram com esforço e mérito aonde estão. Se queremos passar das quartas outra vez, teremos que fazer um jogo quase perfeito, porque o Brasil é um time que chega e não te perdoa", elogiou o defensor.

"Há quatro anos, entramos como um dos piores terceiros, sem ganhar um jogo, e não ganhamos até a final. Estamos mais fortes em questão de resultado, 50% do plantel está mantido, estamos mais experientes, sabemos jogar esse tipo de jogo. Nessa partida, é matar ou morrer nos 90 minutos", continuou.

O Paraguai tem o desfalque praticamente certo de dois titulares no meio-campo para pegar o Brasil. Uma ausência garantida é a do volante Ortiz, suspenso pelo segundo cartão amarelo, enquanto Ortigoza, considerado o principal armador de jogadas do time, dificilmente se recuperará a tempo de uma lesão muscular. Essa última baixa é a mais lamentada por Paulo da Silva.

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"Foi um golpe muito duro o de Ortigoza, porque é um dos jogadores que melhor trata a bola, nos dá saída e altas possibilidades de passe. O estudo disse que é uma lesão mínima, mas acho que, sendo muscular, é difícil que chegue bem no sábado. Mas há jogadores para substituí-lo e a comissão técnica vai analisar melhor", encerrou.

Fonte: Terra
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