Com as lembranças da disputa de pênaltis nas quartas de final da Copa América de 2011 é que Justo Villar, goleiro titular da seleção do Paraguai, entrará em campo neste sábado para enfrentar o Brasil. Em entrevista nesta sexta-feira, o arqueiro minimizou o paralelo da decisão deste fim de semana com a que ele participou há quatro anos.
“Tenho boas lembranças do que passou, mas amanhã é outra história e vamos ver o que acontece”, disse. Na ocasião ele defendeu o pênalti de Thiago Silva e a Seleção perdeu as outras cobranças, classificando os paraguaios às semifinais da competição.
Invictos na Copa América, os paraguaios confiam na regularidade da primeira fase para eliminar o Brasil novamente. “Agora é mano a mano. Tudo é diferente”, afirmou. Diferente, mas Villar quer apenas um detalhe do jogo de há quatro anos: “Quero ter o mesmo rendimento. Mas o passado não serve nessa hora. Confiamos no que podemos fazer, mas temos que ter atenção o tempo todo com o Brasil."
Villar lamentou a ausência de Ortigoza, a quem considera o pulmão do time. “Perdemos um homem importante mas temos gente capaz de fazer um bom trabalho. Era nosso ponto de equilíbrio”, lamentou. Para o goleiro, a receita para o jogo de sábado é ter ordem, sacrifício. "Temos pouca margem de erro”, cravou.
No fim, deu sua opinião sobre o caso envolvendo o chileno Jara e o uruguaio Cavani, no jogo das quartas-de-final. “Não gostaria que acontecesse de novo, porque somos exemplo para muitas crianças", opinou.