Familiares viajam para acompanhar jogadores nas finais no RJ

26 nov 2012 - 07h42

Incansável com sua pequena corneta, Lucas Imperador, 6 anos, se divertia torcendo por sua irmã Ariene, 15, zagueira do Gaúcho Futebol Feminino no jogo da semifinal contra o Coritiba Cancun. O guri estava acompanhado do pai, Mauro, comerciante de Porto Alegre que veio ao Rio para incentivar a filha em sua segunda participação no torneio.

Família Imperador reunida, Ariene, Mauro e o torcedor mirim do Grêmio, Lucas
Família Imperador reunida, Ariene, Mauro e o torcedor mirim do Grêmio, Lucas
Foto: Camilo Santos / PrimaPagina

"Ela já está na escolinha de futebol há três anos, hoje praticamente dorme com a bola no pé. Em casa sempre incentivamos e viajei para dar um força. Chegamos ontem (quinta-feira) e sábado a noite já estamos voltando", disse Mauro.

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No primeiro tempo da semifinal, o Coritiba teve as melhores oportunidades, mas o jogo foi para a etapa final sem gols marcados. "O time tem que sair mais e marcar mais forte. Mas ela foi bem, além disso está muito quente hoje, é um desgaste a mais", comentou o pai coruja.

Assim como Mauro, o também comerciante João Gustavo Faria tomou o avião para ver o atacante de camisa número 8 do Garoto Revelação de Recife. "Eu disse ao Gustavo que se o time passasse da etapa de São Paulo viria a esta etapa final no Rio, eles passaram. O Gustavo além de tudo é um bom aluno, conta com nosso apoio", afirmou Faria.

Apesar da derrota do Garoto Revelação por 1 a 0 nas quartas de final para o CT Vale Esperança de Vitória no Campo 2 da Casa dos Marinheiros, Faria que assistia ao jogo com sua filha Maria Elizabeth, 15, não ficou aborrecido. "É isso: futebol tem sempre um perdedor e um ganhador, o que não pode é baixar a cabeça", disse.

Depois do apito final, Gustavo Junior, 13, veio em direção ao pai sentenciado: "Foi o pior jogo da minha vida". Insatisfeito, o jovem foi bastante autocrítico. "Acho que jogamos bem, mas perdemos muitos gols. Eu acho que hoje não cumpri bem com minha função como jogador referência no ataque", analisou.

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Já no Campo 1, a semifinal feminina teve tons mais dramáticos. Apesar de ter saído na frente com um belo gol de falta da volante Rafaela Zanini, a "Pipoca", que lembrou o de Ronaldinho Gaúcho nas quartas de finais da Copa de 2002 contra a Inglaterra, o Gaúcho Futebol Feminino acabou cedendo o empate e a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças o time de Curitiba saiu vencedor por 6 a 5.

"Foi um jogo difícil. Ano passado fomos vice, esse ano vamos ter que brigar pelo terceiro lugar. A Adriene converteu seu pênalti e fez um boa partida" ponderou Mauro. Ainda desolada e levemente contundida, a zagueira de camisa número 5 preferiu não comentar o resultado. Apesar de um pouco menos animado que no principio, Lucas ainda não tinha apagado o sorriso do rosto.

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Fonte: PrimaPagina
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