Em meio à série de manifestações por todo o Brasil, o Hotel Stella Maris, onde se hospeda a Seleção Brasileira, teve uma manhã de tranquilidade e segurança reforçada. Afastado das regiões centrais de Salvador, o local contou apenas com a presença de um pequeno grupo de Neymarzetes e um protesto solitário no portão que separa o resort da praia.
Com um cartaz em que fazia críticas à Seleção Brasileira e à Rede Globo, o escritor Valmir Conceição afirmou que esperava por mais manifestantes para dar coro ao protesto, que envolvia também questionamentos à Copa do Mundo no Brasil.
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"Gastamos bilhões em uma Copa do Mundo e tem pessoas morrendo todos os dias nos hospitais por falta de atendimento", disse o escritor, que comentou ter participado do protesto de quinta em Salvador que terminou em confronto com a polícia. "Eles saíram batendo em todo mundo", acusou.
Assim como em outros lugares em que a Seleção passou, o Hotel Stella Maris possui policiais dos mais diversos departamentos vigiando o entorno e controlando o acesso. Um policial federal disse que a atenção é redobrada por conta da ebulição que vive o País.
Na quinta, milhões de brasileiros foram às ruas das principais cidades com uma série de reivindicações, que vão a extinção do PEC 37 (que controlaria a ação do Ministério Público) aos altos gastos com a realização da Copa do Mundo.
Em muitos pontos, a manifestação terminou em confronto com a polícia, a exemplo do que aconteceu antes de sete dos oito jogos disputados até aqui na Copa das Confederações. A Fifa disse nesta sexta que não cogita a possibilidade de suspender o torneio.
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Se em Salvador por enquanto o hotel da Seleção está livre de protestos significativos, o mesmo não ocorreu em Fortaleza e Goiânia, onde grupos aproveitaram a visibilidade para fazer reivindicações. Na chegada ao Stella Maris, na quinta, funcionários em greve da rede hoteleira também se manifestaram. O Brasil enfrenta a Itália neste sábado na Arena Fonte Nova.
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Um novo protesto aconteceu em Salvador, nesta quinta-feira (20), nos arredores da Arena Fonte Nova, antes da partida entre Uruguai x Nigéria
Foto: Bruno Santos
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A polícia entrou em confronto com os manifestantes
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Bombas de gás lacrimogêneo e armas com balas de borracha foram utilizadas pela polícia para dispersar manifestantes
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O confronto ocorreu quando cidadãos que protestavam tentaram furar a segunda barreira policial nas proximidades da Arena
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A primeira barreira contava com policiais, sem escudo, mas a segunda contava com oficiais da Tropa de Choque
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A Tropa de Choque não permitiu a continuidade do protesto a caminho do estádio
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Além do lacrimogêneo, a polícia também utilizou gás de pimenta e tiros com balas de borracha para conter a população
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Manifestantes ficaram acuados
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Depois, os manifestantes também passaram a revidar com paus, pedras e estilhaços de vidro, que foram quebrados dos comércios da região
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Todas as lojas da região estavam fechadas
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Carros nas proximidades também foram destruídos pelo caminho
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Homem exibe ferimento na cabeça
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Outra forma de defesa improvisada pelos manifestantes foi uma barricada formada por banheiros químicos
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Manifestantes carregam caçamba para o confronto
Foto: Reuters
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Polícia observa homem próximo a fogueira nos arredores da Arena
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Bombas de gás lacrimogêneo são lançadas contra manifestantes
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Mulher exibe corte no pé após confusão no protesto
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Manifestante atira objeto contra Tropa de Choque
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Crianças fogem após manifestação que acabou em confronto com a polícia
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Após recuarem por causa dos ataques policiais, as pessoas passaram a se esconder atrás desses banheiros derrubados pela avenida
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O protesto começou na Praça do Campo Grande
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A manifestação reuniu entre 10 mil e 20 mil pessoas
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Policial atira bala de borracha
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Banheiros químicos foram usados por manifestantes como barricada
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Polícia atira bomba de gás contra manifestantes
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Presidente Dilma Rousseff e governador da Bahia, Jaques Wagner, são alvos de protesto
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Manifestantes exibem cartazes
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Manifestantes gritam palavras de ordem durante protesto
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PEC37 é um dos alvos dos manifestantes
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Megafones foram utilizados por manifestantes
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Manifestantes exibem rostos pintados e narizes de palhaço
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Manifestantes convocam artistas para o protesto
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Cartazes pedem mais investimento na educação
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Faixas e cartazes pediam melhorias em vários setores públicos
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As principais reivindicações do protesto eram pelo passe livre no transporte público
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Manifestante exibe rosto pintado de verde
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O protesto começou às 14h, cinco horas antes da partida
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O deputado Marco Feliciano também foi alvo de protesto
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Manifestantes se concentram nos arredores da Arena
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Mais investimento no setor de transportes foi uma das reivindicações do protesto
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Pessoas também pediram melhorias na saúde e educação, "com padrão Fifa"
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Manifestantes carregaram a bandeira do Brasil
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Flores também estavam entre os objetos levados pelos manifestantes
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Mulheres exibem rostos pintados e seguram faixas com palavras de ordem
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Entre os alvos dos cartazes de protesto estava o governador da Bahia, Jaques Wagner
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Manifestante levanta a bandeira gay e protesta contra o deputado Marco Feliciano
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Manifestantes pintaram os rostos
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Cartaz cita a violência da PM de São Paulo contra manifestantes e imprensa na quinta-feira (13)
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Manifestantes citam trechos de canções e questionam sobre o investimento no transporte público
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Manifestantes saíram à rua nesta quinta em Salvador