Felipão ignora protestos e vaias a Dilma: "só falo da parte técnica"

15 jun 2013 - 19h13
(atualizado às 19h37)
<p>Scolari evitou falar sobre temas políticos após a vitória da Seleção Brasileira</p>
Scolari evitou falar sobre temas políticos após a vitória da Seleção Brasileira
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

O Estádio Mané Garrincha recebeu a abertura da Copa das Confederações neste sábado. Antes da vitória do Brasil sobre o Japão por 3 a 0, entretanto, a arena de Brasília foi palco de manifestações contra o torneio e a Copa do Mundo, que terminaram em confronto com a Polícia Militar. Os protestos seguiram linha de atos que vêm acontecendo em outras cidades do País, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Perguntado sobre os acontecimentos recentes, o técnico Luiz Felipe Scolari evitou fazer comentários. O treinador justificou que sua rotina não lhe permite acompanhar o noticiário em relação aos protestos. "Sobre outras situações, como tenho que observar a parte técnica do meu trabalho, a parte tática dos jogadores, não sei o que aconteceu. Não vi e não posso responder nada", disse.

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A manifestação do lado de fora do Mané Garrincha protestou contra a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, já que conta com vasto investimento público. O ato seguia tom pacífico e terminou com agressões policiais.

Scolari, por outro lado, falou sobre o modo como os torcedores reagiram com a Seleção. Depois de enfrentar partidas em que foi possível ouvir vaias, o fã presente ao Mané Garrincha aplaudiu a equipe brasileira e comemorou bastante o triunfo que abriu a Copa das Confederações.

"A reação da torcida com o time é normal, desde que faça o primeiro gol como foi feito, existe uma empatia maior se tivéssemos feito gol no segundo tempo ou o Japão estivesse sido melhor", afirmou Felipão.

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"Fantástico o hino nacional, tem que cantar. Não me preocupo que me chamem de demagogo. É importante que cantem o hino porque amedrontam o adversário. Fortaleza creio que vai ser assim também", previu o treinador do Brasil.

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Felipão ainda foi questionado sobre as vaias direcionadas ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, e a presidente Dilma Rousseff, que foram hostilizados pelos torcedores do Mané Garrincha instantes antes do apito inicial. Scolari, entretanto, cortou a pergunta."Só falo da parte técnica", respondeu.

Fonte: Terra
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