Jogadores da seleção japonesa descartaram, nesta sexta-feira (21), ter a pretensão de adotar medidas de segurança especiais para evitar a possível violência dos protestos que se espalharam pelo Brasil durante a disputa da Copa das Confederações.
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O meia Yasuhito Endo, por exemplo, afirmou que os atletas da equipe não tem se sentido ameaçados com a situação, até o momento bastante tranquila para as seleções. "Estamos muito protegidos e não acho que seja perigoso ir até a rua. Não nos sentimos ameaçados e alguns jogadores deixaram o hotel tranquilamente", afirmou.
A polêmica entrou em pauta ainda nesta sexta, quando o técnico da equipe, o italiano Alberto Zaccheroni, disse em coletiva de imprensa disse que seu elenco se sente "ressentido" com os protestos. "O Brasil é um país grande, simpático e diverso. Não sei quais são as diferenças sociais reivindicadas, mas, de toda forma, lamentamos, porque não é bom pelo lado social e nem para o esporte. Achamos que é preciso um equilíbrio na sociedade", disse.
Iniciados há mais de uma semana, os protestos contra as mazelas do País se intensificaram bastante nesta semana e, na quinta-feira (20), chegaram a ser realizados em mais de 100 cidades brasileiras, contando com mais de um milhão de pessoas participando em marcha nas ruas.
Nesta sexta (21), a Fifa rechaçou a possibilidade de suspender a Copa das Confederações por conta das manifestações e confirmou que nenhuma seleção solicitou o abandono da competição.
A seleção japonesa disputará no sábado (22) a última partida do Grupo A, contra a seleção mexicana. Com nenhum ponto, ambas as equipes já estão eliminadas do torneio.