"Melhor jogador", Sergio Ramos lidera seleção mais disciplinada da Copa

26 jun 2013 - 07h40
(atualizado às 07h42)

O melhor jogador da Copa das Confederações até aqui é um zagueiro, segundo o Índice Castrol, sistema de análise de desempenho dos jogadores veiculado no site oficial da Fifa. Dono desse posto com nota média de 9,57, o espanhol Sergio Ramos minimiza a avaliação individual e só pensa em conquistar o título do torneio no Brasil.

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“Em nível pessoal é satisfatória uma notícia como essa, porém evidentemente eu não o seria sem o trabalho dos companheiros. Não serve de nada, não faz ganhar títulos, e venho aqui para conseguir esse título que é o mais importante. O individual é secundário”, disse Sergio Ramos nesta terça-feira, em entrevista em Fortaleza.

<p>Zagueiro Sergio Ramos (centro) foi o melhor jogador da primeira fase da Copa das Confederações segundo índice da Fifa</p>
Zagueiro Sergio Ramos (centro) foi o melhor jogador da primeira fase da Copa das Confederações segundo índice da Fifa
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Com média de 9,57, ele lidera o ranking à frente do atacante brasileiro Fred (9,47) e do lateral esquerdo espanhol Jordi Alba (9,38). O zagueiro do Real Madrid não foi responsável por nenhum dos 15 gols marcados pela Espanha, melhor ataque da Copa das Confederações; mas é importante na construção da melhor defesa do torneio, que só sofreu um gol até aqui.

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Com 18 bolas recuperadas, Sergio Ramos é o quinto melhor jogador do evento nessa estatística. Ele soma ainda três desarmes, só cometeu cinco faltas nos três jogos da primeira fase e não recebeu nenhum cartão amarelo. Sua disciplina se reflete também em toda a seleção espanhola, forte candidata a receber o troféu Fair Play da Fifa.

“É sempre uma alegria escutar isso, formamos uma defesa especial. O mérito é de todos. Do mesmo modo que quando se ganha não só se destaca quem faz gols, quando não tomamos é por causa do grande equilíbrio geral. Deve-se estar muito concentrado para tentar roubar a bola sem fazer faltas”, afirmou o zagueiro. “Vamos tentar manter essa dinâmica e encarar essa semifinal com muita vontade de passar à final”, completou, em referência à partida contra a Itália, marcada para a próxima quinta-feira, no Estádio do Castelão.

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A Espanha é a segunda seleção que menos faltas cometeu na Copa das Confederações – são 30, contra 19 do Taiti. A equipe da Oceania, porém, teve um jogador expulso, enquanto que a europeia não teve nenhum. O time dirigido por Vicente del Bosque também soma o menor número de cartões amarelos da competição (três, mesmo número da Nigéria). A seleção que mais fez faltas no torneio até aqui é a brasileira, com 67, média de 22,3 por partida.

Fonte: Terra
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